A Primavera está a chegar...

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Escorregando em torno das Termas dos Cucos

Durante esta caminhada houve muitos nomes que surgiram e sugeriram para o título deste post…

Cu-cu-ru-cu-cuuuuu… Cascas de banana à vista!!!… Oh Pedro, não nos abandones!!!… Enfim, todas aquelas patetices que agora me fazem lembrar a bela caminhada deste sábado…

Foi de manhã bem cedinho que nos encontrámos em frente à Estação de Comboios de Torres Vedras… Tão cedinho que ainda havia quem aproveitasse para fechar os olhinhos… Piscar de olho

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E ao bater das 09h00 o Mariola-Mor começou o briefing, sob umas pinguitas de água que começavam a cair, como que a abençoar a caminhada.

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A chuva parou e nós, tockandar, rumámos às margens do Sizandro, em direcção às Termas dos Cucos.

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Daí, tomámos a Alameda que nos levou a cruzar a N9, para apanharmos o desvio dos Dinossauros…

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Lá metemos por um carreirinho que nos levou na peugada dos Dinossauros, de olhos postos nos Cucos…

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E numa laje inclinada eis que as pegadas de dinossauros surgem perante nós…

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Contudo, dizem agora uns entendidos que afinal as pegadas são restos de decapódes, tipo sapateiras e camarões da época “dinossáurica” com 10 patinhas… Vai na volta isto era a marisqueira lá do sítio e que estamos agora a ver são as cascas que os dinossauros deixaram depois do petisco! Piscar de olho

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Deixamos então as pegadas para trás e seguimos as Mariolas, que nos enviam por um trilho perfeitamente desenhado, com degraus bem escavados, fortalecidos por traves de madeira… Tudo cortesia do Mariolas-Mor que nos andou a fazer este caminho, de forma a que o trilho fosse seguro para todos… Impressionante, no mínimo!

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Passo a passo, voltamos às Termas dos Cucos, seguindo o caminho de bronze sobre um tapete esmeralda…

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Aproveitamos para mais umas fotos ao edifício onde antigamente funcionava o Casino, entretendo os utentes das termas durante a noite…

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Edifício que serve agora de porta-mensagens de alguém desesperado que se sentiu abandonado… Tal como os que estavam para trás e a dada altura se viram sem o seu estimado líder… “Pedro, não nos abandones!!!”

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Gargalhando trilho acima, lá nos vamos desviando dos ramos das árvores, devidamente assinalados pelo Pedro (que afinal não nos abandonou)… Língua de fora

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Seguimos agora por um trilho a céu aberto, com amplos horizontes, onde os montes são encimados por moinhos e o verde é dividido pelo cinza da A8…

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Um trilho que nos leva até uma azenha junto à linha férrea, nas margens do Sizandro, ali mesmo à beira das árvores onde crescem cascas de banana!!! Piscar de olho

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Passamos para o outro lado da linha, de olhar preso nos 3 túneis e entramos num belíssimo trilho, pelo meio do bosque.

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Segue-se a troupe dos salta-fossinhos (eu sei, é um bocado forçada, mas não é uma poça e o fosso é pequenino!) cada um com a sua estratégia, ora de bastões em riste, ora de braços no ar, o importante é saltar!!!

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Segue-se um misto de paisagens em que o verde dos campos se destaca contra o cinzento do céu e onde o passado e o presente convivem no horizonte sob a forma de moinhos e eólicas, para onde avançamos…

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Junto ao moinho da Srª da Conceição paramos para uma breve refeição…

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E uma vez mais a banana e a sua casca chama a atenção!

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Deixamos as eólicas e os moinhos para trás e sorrio perante o abraço de 2 amigos ao voltarem a caminhar juntos… Sorrio perante a paisagem à minha frente…

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Sorrio… Simplesmente porque quando estamos atentos, até um dia cinzento nos dá motivos para sorrir, se soubermos apreciar a cor no meio do cinza… Parar para cheirar as flores… Ver a luz ao fundo do túnel… Sorrimos porque vemos a vida com lentes de cor laranja, que tornam o mundo mais solarengo, mesmo num dia cinzento…

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E dos cimo da serra começamos a descer, com cuidadinho, por entre os eucaliptos e os cogumelos até ao Vale do Lusco-Fusco, assim baptizado por vir antes do Vale Escuro…

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Ali no meio da vegetação descobrimos cores, encontramos fósseis (escondidos pelo Pedro) e apreciamos cada passo, cada olhar, enquanto exploramos o trilho que nos leva pelo verde Vale Escuro…

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Deixamos o escuro vale por horizontes mais claros…

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E à medida que nos aproximamos do Moinho do Gaio, a chuva começa a cair, mas não por muito tempo…

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Com Torres Vedras à vista, resta-nos descer de volta à cidade…

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Não sem antes tirarmos a foto deste belo e sorridente grupo… Primeiro sem o Mariola-Mor…

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E depois, com a malta toda, que coube numa auto-foto de grupo.

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E assim, num mar de sorrisos, termina mais uma bela caminhada… Venham mais destas e… Tockandar!!!