Mas a subida para a Peninha custa um pouquinho mais... O estradão dá lugar a uma subida um pouquinho mais íngreme que as outras, com cascalho com fartura e pedregulhos que por vezes nos fazem derrapar... É o caminho dos Burros!!!
Depois de apreciada a vista da Peninha e de bebermos um pouco de água, descemos em direcção às Pedras Irmãs e daí apanhamos o trilho (PR10SNT) para Adrenunes. E uma vez em Adrenunes, trepamos a esta anta natural para descansar um pouco e repor forças. Que já é hora do almoço!! Foram cerca de 2h30 até aqui!!! Só se ouvem os passarinhos, enquanto deliciamos os olhos com uma paisagem formidável, que S.Pedro tem ajudado com o tempo!! Mas muito descanso faz mal... Arrefece! Por isso, pés à estrada, toca a dar corda às botas e aqui vamos nós, que o caminho é bom, é fresco, saudável e aromático. Próxima etapa: chegar ao Tholos do Monge!!! E aí está ele, escondido no meio da vegetação. Um bocado mais à frente, a Memória dos Soldados, com uma vista excelente também e daí passamos aos Capuchos. Nos Capuchos, se quisermos fazer uma visita ao Convento, faz-se um desviozinho até lá, que na minha opinião vale bem a pena, se bem que quando havia visitas guiadas acabava por ser mais interessante. Mas ainda assim se nunca lá foram, aproveitem!Depois dos Capuchos, começamos finalmente a descer para a Barragem do Rio da Mula. Pelo Trilho das Pontes pois claro!! Quando se sai dos Capuchos vamos dar a um cruzamento... A ideia é passar através do muro à beira da estrada (da última vez tinha uma árvore a barrar a passagem, mas não nos fizemos rogados!!) Segue-se esse estradão e vai-se estando atento ao lado direito do caminho. Assim que se apanhar uma passagem para lá, entrem no mundo maravilhoso do trilho das pontes!!
Este trilho acompanha o ribeiro que vai dar à Barragem, é um caminho estreito, com pontes feitas com toros de madeira para passar por cima do ribeiro. É geralmente usado pela malta do BTT, por isso, mantenham-se sempre a pau com as biclas!No total teremos feito cerca de 20km, o que dá 4h30 de caminhada, sem GPS e sem bússola, seguindo as indicações que já existem dos percursos mencionados e usando os pequenos mapas dos roteiros, bem como um print do Google Earth da Serra de Sintra.