Castanhas de Outono

Nada lembra mais o Outono do que o crepitar das castanhas… Lembram dias chuvosos, ou nublados, o início do frio, ou os últimos raios de sol… Lembram também o bem que sabem as mantinhas, o chá, os primeiros aromas da lareira… E a tudo isto adiciona-se prazer de se comer umas castanhinhas assadas.

      

O que leva?

• Castanhas
• Sal e erva-doce
• Uma chávena de café cheia de água

Como se faz?

1. Faz-se um corte nas castanhas (para facilitar o descascar das mesmas)
2. Passam-se por água, adiciona-se o sal e a erva-doce e envolvem-se bem
3. Colocam-se num prato, ou num pirex, com a chávena de água no meio

       

1. Levar ao micro-ondas à potência de 800W durante 5 minutos, mexê-las e verificar o grau de cozedura, se acharem que é necessário mais tempo, vão dando um minutinho de cada vez para não ficarem demasiado rijas

A chávena da água não é só para enfeitar, mas antes para tentar manter um certo grau de humidade nas castanhas, para que estas não sequem em demasia! ;)

Bom apetite!!

Comboiando na Tapada de Mafra

Há que aproveitar os dias solarengos do Outono para passear… E mesmo que não se caminhe, a Tapada de Mafra é sempre uma boa opção. Reúnam-se alguns amigos (dos bons!), mais os filhotes dos mesmos, um comboio e muita bicharada e tem-se uma bela receita para uma tarde bem passada!!

Logo à entrada somos muito bem recebidos pelo Pintado e pelo seu tratador.

Depois é entrar no comboio e ir apreciando a paisagem.

Mais à frente, uma paragem para visitarmos o museu dos carros de tracção animal e assistirmos à demonstração de voo de aves de rapina, com a águia Morgana a olhar atentamente para a assistência…

E o bufo a fazer-nos olhinhos!!!

Logo reentramos no comboio para continuar a visita aos bichinhos da Tapada.

 

Desde os javalis, que hoje se deixaram ver e fotografar com fartura!!

Até a D. Javalina, que costuma ser mais arisca, hoje resolveu dar um ar da sua graça pra câmara, mais a sua prole!!

E também os gamos, mais habituados a vir ter com os humanos…

E até veados… e veadas… Mas esses estavam mais ao longe e não os cheguei a apanhar com a máquina… Mas estavam lá!!

Mais à frente tivemos mais uma paragem para observarmos mais ao perto as aves de rapina que ainda não tínhamos visto.

O Levezinho – um falcão peregrino.

A Duquesa, que é uma bufa-real, olhem só para esta pose e vejam lá se não é de realeza…

A Pandora, uma bela águia, que é prima da Morgana.

E uma pequena Coruja-das-Torres, cujo nome entretanto já me esqueci, mas que se fartava de fazer barulho (de acordo com o tratador, estava a pedir comidinha!!)

E pronto, bichinhos vistos, pintámos mais uma flor de sorrisos…

Tirámos a foto de grupo, lanchámos e demos por terminado este domingo bem passado!!

 

E tockandar!!

À conquista de Montejunto…

Saímos de Vila Verde dos Francos à hora marcada, com Montejunto à vista.

Subindo por um trilho ladeado de moinhos, lá fomos nós à sua conquista.

Com os crocos a desabrocharem por entre as nossas pisadas,

Lá fomos nós caminhando, por entre a luz difusa da manhã solarenga.

A figura imponente de Montejunto, aproximando-se aos poucos, por entre os moinhos…

E se caminhar abre o apetite, ver tantos moinhos abre a imaginação do belo pão que dali vinha…

Hoje já não moem, mas assim recuperados, fazem boa companhia.

Mas deixando os moinhos para trás, entramos num trilho estreitinho e arborizado…

Cuidado com as silvas e os ramos que, debalde, se esforçam por nos reter naquele mini-bosque.

Deixando o trilho estreito para trás, entramos agora na zona vinhateira da serra…

Uvas, já há poucas… E das que há, algumas ainda se conseguem comer…

Mas a paisagem é simplesmente linda, em tons de ocre, dourado e verde e avermelhado…

Tockandar, passando pelas obras primas das aranhas, que com estas redes tentam pescar qq coisinha…

Admirando o orvalho que ainda pinga de algumas plantas, banhadas pelo sol.

Seguindo caminho, entramos novamente na serra, num terreno diferente, com ervas mais rasas, levadas pelo vento…

 

E quando olhamos para trás, vemos os moinhos lá ao fundo… O que a gente já andou…

Continuando a subir…

Passamos por um marco geodésico

E mais à frente vamos dar ao cimo de Montejunto,

Ali mesmo ao lado, a igreja da Srª das Neves.

E no chão, junto aos nossos pés, é ver estas flores pequeninas que dão cor ao nosso trilho.

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Com jeitinho, para não as pisar, vamos descendo, seguindo o trilho.

Passando por salsaparrilha e bolotas perdidas, à solta, na serra…

Voltando às vinhas no sopé da Serra de Montejunto…

Que servem de primeiro plano à serra, lá mais atrás…

É uma paisagem fascinante esta, de campo alinhados, cobertos de cor…

Contracenando com os tons verdes escuros e os cinzas da serra ao fundo

E quando aqui chegámos, houve alguém que exclamou: “Hey o que eu já andei!!! Não havera eu de estar cansado!!”

Tockandar mais uma subidinha e uma descidita, logo a seguir, para terminarmos muito bem os 20km desta caminhada… Muito bem porque hoje era dia de aniversário… O primeiro aniversário do F. e da L., que há um ano começaram estas lides semanais connosco… E que melhor maneira de terminar uma caminhada, senão comendo o fantástico bolinho de abóbora, gengibre, canela e erva-doce que eles nos apresentaram?