A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ericeira by sunset

O calor chegou numa tarde de Primavera. Rumei à Ericeira…

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A ver o mar embalado em ondas que enchem de espuma a costa…

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O mar que compete com o céu pelo mais belo tom de azul…

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As gaivotas servem de testemunhas a essa competição…

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O azul do céu, parece reflectir-se também na arquitectura…

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A Capela de Santa Marta, agora restaurada apela aos sentidos

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Mas mais cores existem na Ericeira… E o Ouriço está pleno delas!!

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Chegou a Primavera, parece dizer!!

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O sol vai baixando no horizonte…

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Chega a hora da pesca para alguns…

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Lentamente,

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E a hora de descansar, para outros…

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Aos poucos,

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A bela bola laranja vai-se derretendo no que antes foi azul do mar…

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“Até amanhã”, parece dizer!! “Agora vou brilhar do outro lado do mar…”

terça-feira, 29 de março de 2011

Papoila

O texto descrito no seguinte link é de José Vítor Malheiros e torna-se muito interessante.

http://versaletes.blogspot.com/2011/03/as-papoilas.html

E como também gosto muito de papoilas e elas já andam por aí, a colorir os campos (e não só) de alegria!!

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segunda-feira, 21 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Descansar em Unhais da Serra

Saímos numa 6ªF, após uma semana complicada, para o muito esperado fim-de-semana em Unhais da Serra. É que é difícil reservar o H2otel aos fins-de-semana. Tem que ser feito com bastante antecedência, tipo 2 a 3 meses de antecedência.

Pelo caminho, um furo… Boa!! Mas para melhorar as coisas, a chave de rodas não conseguia sacar uma das porcas (diz que é especial!!). Vai de chamar a assistência em viagem!!

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Pneu trocado e tockandar!!

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Bom, depois desta viagem meio atribulada, mas pacífica, chegámos ao que nos pareceu o Paraíso!! Foi-nos atribuído um quarto maravilha!!

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Com um banheirão daqueles que dá vontade de mergulhar durante horas… E foi isso mesmo que fizemos!!

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Relaxar ao máximo, que bem precisávamos (e merecíamos). O tempo estava fantástico para passear,

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A Primavera estava literalmente a rebentar!!

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Mas entre a reparação do furo e uma ligeira constipação, acabámos por passar os dias a banhos!!!

Sai do banho turco, entra no hammam, sai deste e vai para a sauna, dali para outra sauna com cromoterapia, da sauna para as lagoas de hidromassagem (com uns jactos com a pressão certa para nos endireitar a coluna e o ânimo!!) das lagoas para a piscina, da piscina de dentro, para a piscina de fora, aquecida pela água das termas!!! Uma grande “trabalhêra”!!

E as massagenzinhas? Ui… Isso é que foi!!! E os duches Vichy a 4 mãos? Uma maravilha perfeita!!! O relaxamento provocado pela água tépida a cair-nos no corpinho e depois 4 mãos que nos vão massajando vigorosamente o corpo. Um espectáculo!!

“E mais fotos?”, perguntam vocês… Bom, não levei o estojo da máquina para tirar fotos debaixo de água… Mas podem ficar com uma boa ideia do que é o Aquadome aqui.

Foi uma estadia no Paraíso. Um Paraíso no sopé da Serra mais bela… A Serra da Estrela!!

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Até breve!!

terça-feira, 8 de março de 2011

Altos voos em Salvaterra de Magos

Foi em dia de Carnaval que nos deslocámos a Salvaterra de Magos.

Terra de magia? Não será bem assim, pelo menos por agora… Mas diz a lenda que em tempos, os Majus (nome persa atribuído a Mágicos e Feiticeiros) eram enviados para este local, por ordem da inquisição. Outra teoria existe que diz que Salvaterra significa "terra livre" (de impostos ou de outras obrigações). Quanto aos "magos", e tendo em conta a sua localização, a melhor explicação encontrada é a origem celta, que aponta para o significado de "campo". Seria pois, o equivalente à forma moderna "Vila Franca do Campo”.

Bom, mas não foi para ver “Magos” que aqui nos deslocámos, viemos para visitar a Falcoaria Real.

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Recuperando uma arte perdida por imposição dos tempos, de uma nova forma de caçar e de alguns decretos que relacionavam a falcoaria com a monarquia, a Falcoaria Real mostra uma exposição muito interessante sobre a arte de caçar em harmonia com as aves de rapina.

Arte vinda do Oriente, das antigas terras da Cítia, onde o Homem usava as aves para detectarem as presas. A ave voava e caçava-a e o Homem ficava com os despojos que ela deixaria, que seria a sua quase totalidade, uma vez que a ave come pouquinho. Desde essa época até à actualidade a ligação entre homem-ave evoluiu, com o uso de alguns equipamentos, como o rol, o caparão, a luva, as cascavéis… que facilitam a relação entre os dois caçadores.

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Estas pequenas máscaras, ou carapuças chamam-se caparões e são usadas para tranquilizar os falcões, tapando-lhes a visibilidade.

Mais detalhes sobre a história deste arte podem ser encontrados aqui.

Na Falcoaria Real, para além da exposição, podemos observar vários exemplares de aves de rapina.

Falcões de várias espécies…

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Este secava as asas depois de uma bela banhoca!!

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E Bufos…

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Depois assiste-se a uma “demonstração” do voo do falcão.

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Retirado o caparão, o falcoeiro solta o falcão e deixa-o voar, ouvimos o seu som pelos guizos (ou cascavéis) que traz nas patas e assim o falcoeiro pode seguir o falcão até à sua presa. No caso em questão, o falcão só se ia exercitar, pelo que à chegada, como se portou bem, recebeu o seu prémio sob forma de comida. Um pinto (já morto) foi-lhe dado para seu regozijo.

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Com a patinha ainda de fora do bico, voltou ao seu amigo humano que lhe colocou o caparão.

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Sossegado, voltou para o seu jardim particular e nós voltámos a casa.

sábado, 5 de março de 2011

Não há trilho torto em S.Martinho do Porto

À hora marcada lá nos encontrámos na Serra de Mangues, bem perto da famosa baía em forma de concha de S.Martinho do Porto. Éramos bastantes e bons!! E depressa rumámos ao litoral, fazendo reflexo nas “lagoas” criadas pelas chuvas dos dias anteriores.

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Encontrando belos cavalinhos que desfrutam de uma vista extraordinária do seu local de “trabalho”!!

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E eis, senão quando, a concha sobressai no mar!

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Para a vermos melhor, passamos ao lado de uma pequena capela no monte do Farol.

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E dirigimo-nos ao Farol (facho) cruzando-nos primeiro com belos exemplares de alecrim, aos molhos!!

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Rumamos às falésias, de encantos irresistíveis para os fotógrafos do grupo!!

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Belíssimas!!

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Caminhamos no gume da navalha, ou da falésia!!

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De onde observamos a entrada natural para o porto de S.Martinho (ou será ao contrário??)

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Anichadas por entre as rochas, no meio das falésias, estas flores amarelas, com as suas cores vivas, pontuam o caminho.

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Encontramos o Farol.

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A Este a baía…

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A Oeste o Atlântico e a Sul o monte de Santana

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E para lá dele, Salir do Porto.

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Tento abarcar toda a baía, mas não me cabe na máquina!!

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Fico-me com meia concha e voltamos para trás.

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A caminhada ainda agora começou e já me detenho a apanhar flores…

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Mais um cavalinho, daqueles que apreciam quadradinhos de marmelada (e se forem levados à boca, tanto melhor!!)

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Rumamos a Norte, pelo litoral…

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E rapidamente chegamos à praia…

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Uma bela praia, deserta, nesta altura do ano, fora as nossas pegadas na areia!!

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O mar beija suavemente a praia…

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E apesar da vontade de ir ficando e fotografando,

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Temos de avançar!! Mas não sem antes apanhar mais umas flores para a colecção!!

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Não resisto a olhar novamente a praia…

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E descobrimos um novo horizonte. A falésia a subir!!

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Vamos a isso!! Tockasubir!!!

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Mantendo o olhar no mar…

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Vislumbro os primeiros crocos!!

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Avançamos por uma falésia em vias de extinção…

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Uma enorme racha marca o caminho, como uma ferida aberta até às entranhas deste morro, que deixa órfãos pequenos arbustos que ficaram do lado de lá da greta…

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Observamos os efeitos da erosão na falésia, cujo perfil se assemelha ao de uma esfinge que observa, incansável, o azul do mar.

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Avançamos um pouco para o interior e avisto novamente o alecrim…

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E uma abelhinha que vou perseguindo na sua busca pelo precioso néctar.

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Novamente as flores amarelas…

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Parecem sentinelas que guardam a colina, junto ao mar…

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Mais à frente encontramos pegadas… Não as nossas, mas as de dinossauros que por aqui passaram há muito, muito tempo…

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Avistamos novamente o mar e pedimos uma pausa, para repor energias e apreciar a paisagem!!

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E depois, tockandar que ainda há muito para apreciar!!

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Ao longe, avistamos a Berlenga.

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Mas avançamos noutra direcção, rumo a Norte, à Nazaré!

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As cores e os aromas enchem-nos os sentidos e avançamos alegremente, de olhos postos no mar e pés assentes na Serra da Pescaria…

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Somos bastantes… E bons!!! E aqui fica a prova!!

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Transpomos os obstáculos que nos colocam com um sorriso…

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Seja subir um morro… Ou trepar uma cerca!!

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O que interessa é participar e aqui estar! Tockandar!!

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Mais umas pequenas flores que me desviam a atenção…

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Irresistíveis…

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Mas, como diz um dos amigos, “o caminho faz-se caminhando”, tockandar!!

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Mas não resisto a contemplar o recorte da paisagem no mar…

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Mais uma subidinha

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E entramos no trilho.

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E um belo trilho, ladeado pelo tojo florido…

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Dá prazer caminhar assim, solta, em boa companhia, em boa paisagem.

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Cruzamo-nos com antigos moinhos, agora recuperados com uma arquitectura… Bem… diferente!! “Olhem para aquelas janelas!!”, ouço alguém dizer.

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Um último olhar à costa

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E viramos para o interior…

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Tentando visitar uma antiga igreja do tempo dos visigodos

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Fica do outro lado do ribeiro que cruzamos, com o mesmo jeitinho de sempre!!

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Mas ao chegarmos à igreja, afinal… Estava completamente coberta por uns taipais e sob conservação…

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Tockainverter a marcha e a voltar atrás, mantendo a apreciação da flora

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E fauna em redor!!

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Mais umas voltas pelo pinhal…

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Já só faltam 3km… Hummm, acho que já ouvi isto… Há 3km atrás!!!

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Depois de uns “atalhos” e meias-voltas, mais umas flores apanhadas…

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E lá chegamos ao ponto de partida, com 28km caminhados e mais de 1000m de desnível acumulado!!