A Primavera está a chegar...

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

1º Passeio Pedestre Fexpomalveira

Foi no dia 16-Agosto o 1º Passeio Pedestre da Fexpomalveira.

E na minha opinião, acho que foi um sucesso!!

Foram cerca de 14km feitos a boa pedalada, por terras da Malveira e Alcainça, numa manhã solarenga de Agosto.

Começando no recinto da Fexpomalveira, subimos direitos aos Moinhos.

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E daí fomos avançando, freguesia adentro, descobrindo zonas rurais.

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Os gansos miravam-nos espantados!! E nós, tockandar!!

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Passando por cima da A21, descobre-se uma lagoa (daquelas que dão de beber ao gado!!)

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E mais à frente, ali para os lados de Alcainça, encontramos o desejado abastecimento. Que isto a malta saloia não perdoa! As sandes de leitão ficaram para o fim, mas aqui, o arrozinho doce não faltou!!

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Um último olhar à igreja local e continuamos a andar, parando já perto do final para observar uma bomba daquelas antigas. Pra matar a sede à malta!!

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Um belo passeio… A repetir, sem dúvida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Uma montanha nas unhas

Isto é o que se chama trazer o destino na ponta da unha.

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Montanhas, aqui vamos nós!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A Flor da Paixão

Uma amiga disse-me o nome daquela flor estranha que encontrei na caminhada e que coloquei neste post.

Afinal a flor estranha é a flor do maracujá e dá pelo nome de passiflora, ou flor da paixão.

E não tem a ver com a paixão de se estar apaixonado!

Tem antes a ver com a Paixão de Cristo.

Ora vejam a descrição que vem no wikipédia e que passo aqui a traduzir!!

Nos séculos XV e XVI os missionários espanhóis adoptaram as estruturas físicas únicas desta planta, particularmente os números das diversas partes da flor, como símbolos dos últimos dias de Cristo.

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  • As pontas aguçadas das folhas representam a lança
  • As gravinhas (partes da flor usada para “trepar” nas outras plantas) representam os chicotes usados na flagelação
  • As 10 pétalas e sépalas representam os 10 apóstolos fiéis (exceptuando Pedro, o negador e Judas, o traidor)
  • Os filamentos radiais da flor, que podem ser mais de 100 e variam de flor para flor, representam a Coroa de espinhos
  • O ovário com forma de cálice, com o seu receptáculo simboliza um martelo ou o Santo Graal
  • Os 3 estigmas representam os 3 pregos e as 5 anteras por baixo representam as 5 chagas
  • As cores azul e branco das flores representam o céu e a pureza

Olhando o Convento dos Capuchos

Depois de a caminhada feita fomos dar uma voltinha até ao Convento dos Capuchos, perdido na Serra de Sintra, por entre a vegetação e as hortênsias, ainda em flor.

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Ver Álbum Completo

Abandonado durante muitos anos, foi adquirido há algum tempo pela Câmara de Sintra. Lembro-me de ter feito uma visita guiada, mas agora parece-me que já não há, ou pelo menos não estavam disponíveis.

Enfim, deambulámos pelo convento, ao som do vento e da nossa vontade.

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É um local que apela à contemplação e à meditação.

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Onde podemos observar pormenores tão interessantes como este, onde a morte se transformou em vida!

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Ou no caso em concreto, onde uma caveira (de alguém que em tempos viveu, sorriu, sonhou e por fim, morreu) se transformou num ninho!!

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É um local onde se sente a força e a energia da natureza que nos rodeia e observa de todos os ângulos.

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Um local que apesar das condições agrestes e de todos os anos de maus tratos posteriores à extinção das ordens monásticas, em 1834, ainda mostra beleza.

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Uma beleza onde se mistura o funcional com o natural, como os forros de cortiça, que isolavam de forma natural o convento e os seus frades do frio e humidade exteriores.

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Onde, para além das cruzes feitas de conchas (ou não fosse o convento da Santa Cruz) aparecem também motivos naturais, como esta flor em cortiça, embutida no tecto.

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Observámos as celas, de tamanho diminuto, onde os frades repousariam (e onde o repouso naquelas condições seria, também, uma penitência).

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Contudo, tinham sempre uma janela para a natureza, uma vista melhor que muitos de nós temos lá em casa…

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Observámos ainda as condições da cozinha… Nada mau!!

Vai uma sopinha?

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Aqui era a despensa e se notarem lá no fundo ainda está o buraco para o ratinho!! Hihihihi!

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Cá fora a Natureza é rainha!

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E o local parece que abençoado pelos raios de sol…

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Já quase à saída encontrámos uma abelhinha muito ocupada, que por graça se deixou fotografar.

Primeiro com timidez, virou-nos as costas, fazendo o que sabe fazer bem…

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Mas depois de alguma insistência, lá resolveu mostrar-se no seu fulgor e na sua beleza!

Ei-la!

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Despedimo-nos da mesma maneira que entrámos, com as hortênsias dizendo-nos “Adeus, voltem sempre.”

Caminhada em Cascais

Sábado foi dia de mostrar as lides da caminhada a uma amiga.

“Ah, e tal… Já não caminho há uns tempos…”

Mas o que é certo é que ela se safou muito bem.

Fizemos a Rota do Litoral do Guincho, em passo de passeio, sempre bem acompanhadas, ora pela boa vista da serra, ora do mar, ora das flores.

Desta vez não tínhamos as estevas em flor por companhia, mas o seu aroma ainda assim acompanhou-nos por parte do percurso, unindo-se à maresia e outros bons cheiros de serra.

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Em contrapartida, “apanhámos” esta flor estranhíssima, que crescia no meio das amoras silvestres.

É uma flor em 4 andares! Tem as pétalas no rés-do-chão, por cima (não está o tiro-liro-liro) tem umas “pétalas” mais fininhas, depois o centro e no terraço tem estas “antenas”.

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O que é certo é que nunca tinha visto uma flor assim tão complexa. E era bem bonita!!

Ao lado, uma sebe de bons-dias saudava-nos!

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Nós retorquimos os bons-dias e avançámos para o mar.

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E no final da caminhada, encontrámos esta bela borboleta que nos sorriu para a foto!

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Linda!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fim de tarde em Belém

O Tejo, a Ponte, o Padrão e o Cristo apresentam:

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Só faltou o Pastelinho!! ;)

Lua gorrrda!!

Ontem foi noite de Lua cheia!!

Lua gorrda, como eu às vezes lhe chamo.

E ela fez-se ver, redonda como uma bola, enfeitiçando tudo e todos à sua volta.

E o mundo parece que pára ao olhá-la.

E ela, plácida, serena, lança-nos o seu banho de prata, alumiando a nossa escuridão e a nossa sombra.

Sorrindo para nós do outro lado do mundo.

A árvore deu frutos…

Uma árvore solitária deu o seu fruto de Verão.

Será laranja? Será maçã?

Pêra não é certamente.

E com certeza não é limão!

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Estou pra ver… Cascais

Eram perto de 9h quando chegámos à Marina de Cascais.

As gaivotas também já lá estavam… Observando-nos pomposamente do seu poiso.

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Passado algum tempo chegou o barco. O Galeão do Sal, dizem-nos.

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De seu nome: “Estou para ver Cascais”, assim baptizado devido ao senhor que subia ao mastro gritar “Estou pra ver” Setúbal, naquela era.

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Damos o nome, pagamos (a “fortuna” de 2,60€ por um belo passeio de 90min de barco à vela!!) e descemos ao cais.

Aí, entregam-nos o colete salva-vidas, “acessório de moda”, sem o qual não podemos entrar no barco!!

Depois entramos a bordo, procuramos um lugarzinho livre para abancar e aguardamos que o barco se ponha em movimento.

Uns minutos depois já estamos a deixar a Marina para trás e a navegar ao largo da Baía de Cascais.

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Entretanto… É altura de hastear as velas.

À força de braços dos tripulantes e alguns voluntários, as velas vão subindo e enfunando.

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Depois, vem a altura de contar a história do barco.

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Um dos tripulantes explica-nos como este barco, construído em 1910 em Setúbal para a pesca da sardinha, alguns anos mais tarde se tornou num barco de transporte de sal (essencial na conservação do peixe).

Nos anos 60, com o uso de frigoríficos e por outro lado, com a dinamização das infrastruturas rodoviárias, o barco veio a perder utilidade, tendo sido vendido (só a estrutura de madeira) a 1 francês que demorou 1 mês a levá-lo para França onde o reparou. Após várias voltas com o barco pelo Mediterrâneo, este avariou e quando o mandou arranjar, o estaleiro pediu-lhe 10 e ele respondeu “Oh amigo, eu só tenho 2!! Fique lá com o barco…”

Parado durante algum tempo, o barco acabou por ser vendido a um casal que também deu os seus passeios até que o barco avariou e se o estaleiro lhes pediu 10, eles só tinham 5… E acabaram por vender o barco.

É nesta altura que a Câmara Municipal de Cascais acaba por entrar em acção e há coisa de 9 anos (se não me falha a memória) adquire este Galeão do Sal, com o intuito de o usar em passeios de barco, para se ver Cascais do mar.

Com a história contada, lá vamos apreciando o sol da manhã…

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E a paisagem…

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E os golfinhos!! Sim, tivemos a sorte de ter um extra e podermos ver golfinhos ao largo (longe do alcance do meu fraquito zoom) que pulavam alegremente atrás de um barquito de pesca…

Aproveita-se ainda para aprender qualquer coisa da linguagem do mar:

Proa – parte da frente do barco

Popa – parte de trás do barco

Bombordo – lado esquerdo, quando estamos de frente para a proa (uma boa mnemónica: é o lado do coração – que é bom e uma bomba!!)

Estibordo – lado direito

Través – meio do barco (entre a proa e a popa)

Meia-nau – meio do barco (entre estibordo e bombordo)

Alheta – amura traseira do barco (portanto “Ponham-se na alheta!!” é mandar a malta toda lá pra trás!!!)

E eis que chega a altura de dar meia-volta ao barco.

A tripulação agarra-se à vela da frente (da proa!!),

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Enquanto o comandante manobra a outra vela (latina, se não estou em erro…)

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Meia-volta dada, é altura de voltar a apreciar a paisagem de regresso.

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Até que voltamos a entrar na Marina de Cascais.

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Porto de abrigo da embarcação até ao próximo passeio!!

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Estou pra ver!!!