Rosa, ou Camélia, eis a questão?
Já conheces o meu Bloguito?... Não?! Atão dá uma espreitadela! Trata das minhas experiências e tem um pouquinho de tudo a que eu encontre algum interesse. Ah! E ainda dá para ver/ ouvir musiquinha boa qu'eu gota!!!
Foi num sábado com tons de Outono que nos fizemos ao trilho, na Ribaldeira, ali pr’ós lados de Torres Vedras.
Terra rural, bem cultivada, plena de vinhas e pomares, era esta a paisagem que podíamos esperar… E não desapontou!
Fizemo-nos ao trilho, pé-ante-pé, e lá fomos (re)descobrindo os tons outonais das folhas caídas no chão…
Subindo alguns montes,
Rumo a antigos moinhos…
“Colhendo” flores com o olhar…
Passeando por flores de outrora…
E vinhas de agora…
E eis que, por entre as vinhas e as flores, encontramos este amiguinho.
E mais à frente, um outro amigo… O Sr. Carlos do Curral da Vaca, que, tal como no ano passado, nos presenteou com um licor altamente inflamável!!!
Mais quentinhos, continuámos o caminho por entre o arvoredo (agora muito mais bem-dispostos!! Hihihi!!)
Sempre aproveitando a bela paisagem em redor…
Plena de vinhas…
E com as vinhas, as folhas da parreira de vários tons…
E por entre vinhas
E pomares
Por uma
E outra flor
Um bichinho
Ou dois…
Lá terminámos nós mais um belo passeio de Outono.
Há 20 anos surgiu o Mingos & Os Samurais, um disco (LP) que Rui Veloso lançou em 1990, e que seria marcante na história da música portuguesa… E na história do próprio Rui.
20 anos volvidos, celebrando 30 anos de carreira, o Rui decide levar a cabo 2 mega-concertos (promovidos a 4) para relembrar essas músicas que ainda hoje se lembram com saudade…
Como “A Paixão, segundo Nicolau da Viola” – eternizada como “Anel de Rubi”, ou “Não há estrelas no Céu”, ou “O prometido é devido”, entre tantas outras, que dei por mim a relembrar e saber a letra de cor!!
Com os seus conhecidos jeitos e trejeitos e à-vontade natural em palco, o Rui foi-nos levando nessa viagem pelo tempo… E o tempo foi passando sem se dar por isso… E eis que chega o intervalo, após o qual, Rui muda de banda, assim como quem muda de camisa e relembra os seus outros êxitos, junto com amigos de sempre.
Com Tito Paris e Dani Silva, Rui relembrou com “Sodade” algumas modas Cabo-Verdianas.
Depois foi a vez de entrar Tim, o seu companheiro de aventura, um homem de pés bem assentes na terra.
Após o que se seguiu um ligeiro João Gil, que pos a malta a bailar com a Rosinha!!
Jorge Palma estava na plateia, mas não se fez rogado a trepar para o palco, a convite do Rui e dos restantes membros da Seita!!
E a festa foi-se fazendo… E chegou a altura de apresentar Mariza, que encantou o Coliseu com o seu dueto com o Rui, relembrando “Não queiras saber de mim”…
E depois, num “Porto Sentido”, cantado (de surpresa) por Mariza, em “ensemble” com o público lisboeta… Um momento muito bonito.
E o concerto evoluia a passos largos para o final, não sem antes recordar o “Chico Fininho”, altura em que Rui colocou a sua imagem de marca – os óculos de aros castanhos.
E virou menino novamente!!
O Coliseu levantava-se para aplaudir este músico fantástico… E ele teve de voltar ao palco, com o seu “Primeiro Beijo”…
…com os seus amigos, claro.
E foi em ritmo de festa, com o “Trolha d’Areosa”, também conhecido por “Arménio”
Que a festa terminou, ao fim de 3h e uns trocos, entre sorrisos amplos, muitos aplausos e um coração cheio de 30 anos de valentes sucessos!!
PARABÉNS RUI!! E que venham outros tantos… E nós cá para ver!!