De volta do Ninho da Águia… do Wellington

Foi no Domingo a caminhada do núcleo de Mafra da AMI. Umas das 17 que fazem parte do Projecto 17 e que consiste em fazer 1 caminhada em cada freguesia deste magnífico concelho.

Esta primeira caminhada partiu de Enxara do Bispo, ali na extremidade do concelho de Mafra, a fazer fronteira com o município de Sobral de Montagraço a Este e Torres Vedras e Norte.

Após uma breve introdução, saímos da Igreja Matriz de Enxara do Bispo, com o nosso objectivo à vista.

Conquistar o Ninho de Águia do Wellington!

Também conhecido como Serra do Socorro!!

Esta foi para mim uma surpresa. Já tinha subido à serra do Socorro, mas na altura não ouvi qualquer referência ao Ninho de Águia…

Lá seguimos, direitos ao Forte Grande, de onde se avistava ao longe o afamado Ninho…

 

Aqui estamos os 5 (a minha sombra também conta!!) prontos pra continuar viagem.

Passando por vários fósseis de outros tempos,

Passando por figueiras, com poucos figos, mas muitos gulosos…

Até chegarmos… à subida para o Ninho!!

Sim, foi mesmo por ali que subimos!! O guia lançou o desafio e alguns de nós gritaram “Tockandar!!!”

Aquilo foi mais um penoso Tockasubir!! Mas lá se foi fazendo, um pé à frente do outro, um só de cada vez.

Mas quando lá chegámos acima, a vista compensou-nos!!

E as explicações sobre a utilização do telégrafo militar também!

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Aquilo afinal até nem era muito difícil… Cada combinação de bolas e bandeiras em diferentes posições dava origem a um nº. Esse nº correspondia a um comando.

Ex: 296 = Combate

Ficou por saber qual seria o nº usado para “Fechados para almoço” ou “Águia fora do Ninho”! Hehehe!!

Para além do telégrafo, existe ainda no topo da Serra do Socorro uma exposição que explica a história da Serra, dos Fortes e da Ermida ali existentes, pelo que vale a pena espreitar.

Lá explorámos a ermida e tockadescer!!

Depois do descanso e retemperadas as forças, a descida fez-se lindamente. E as vistas também ajudaram!

Por entre zonas muito rurais, com vistas fantásticas sobre vinhas de cores diferentes, lá fomos avançando.

Passando por mais fósseis

E árvores de “sempre-em-flor”

Depois foi só subir mais uns metros até chegarmos à Igreja Matriz!!

Foi uma boa caminhada. Não muito grande, é certo, mas boa! Bem organizada, com explicações (nada de demasiado extenuante; só mesmo o suficiente para ficarmos com um enquadramento geral!)

A companhia essa, foi só mesmo excelente!!

E o banquete que se seguiu à caminhada, então…

Uma categoria!! Um brinde à nossa e até à próxima!!

Uma coruja chamada Who

Não sei porquê, mas desta vez calhou-me uma coruja.

Talvez por causa de uma outra que, de vez em quando, repete constantemente “Who? Who?” do lado de fora do meu quarto.

Tempo de Outono…

E entrámos no Outono.

Aquela época em que as cores, apesar do frio, se tornam mais quentes!

Os campos vestem-se de dourados, castanhos, laranjas e vermelhos, sempre com algum verde por perto…

O tempo começa a mudar, a arrefecer…

Começa a ser tempo de enroscar nas mantinhas confortáveis, em frente à lareira, bebendo um chazinho quente, a ouvir a chuva a cair lá fora, depois de um passeio sob ela…

• Tempo das castanhas – assadas, cozidas, cruas (cheio!!)
• Tempo das abóboras, de recolher no celeiro o que o Verão nos deu.
• Tempo das vindimas, e do vinho, e da água pé (para regar as castanhas, claro está!!)

Tempo de Outono, de renovação, de soltar o que está velho, caduco, como as folhas, para depois se aguentar o Inverno mais leves, com o que realmente interessa, e voltarmos novos na Primavera!!

De volta às caminhadas

Foi na Carvoeira que voltei às caminhadas, depois de 1 mês de pausa forçada…

Andámos por terras da Carvoeira.

Quase na “fronteira” entre Torres Vedras e Alenquer, numa altura de vindimas, em que para além das uvas, também os caracóis vivem em cachos!!

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Caminhámos entre o verde das vinhas,

e o azul do céu… e das uvas.

Colhemos figos…

E flores…

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E vimos belos animais…

A dada altura, Montejunto olhava-nos lá do alto dos seus 666mt.

  

E nós? Tockandar!!!

Por entre vinhas,

e eucaliptais.

Moinhos de vento

e sei lá que mais…

Lá fomos andando, caminhando, palmilhando, mas principalmente… Convivendo!!

Ora piquenicando…

Ora celebrando…

Por poder estar entre amigos.

• Amigos, maiores que o pensamento
• Por esses Trilhos, estes amigos vêm.
• Não perdem tempo, que o vento
• É nosso amigo também!!

A bela Ponte Vasco da Gama

Num passeio pelo Parque das Nações, começámos a tirar fotos à Ponte Vasco da Gama ao anoitecer…

Este foi o resultado…

Com diferentes tempos de exposição e velocidades de mais não sei bem o quê… Fui mudando os modos da máquina e fui tirando…

E algumas até nem ficaram nada mal…

Com o anoitecer, as luzes reflectiam-se no Tejo…

E nós de rabiosque virado à Lua procurávamos a melhor foto da ponte… Até chegarmos a esta.

E que tal?

Dava um belo postal!!

Sesimbra by night

Demos um pulinho a Sesimbra para festejar o aniversário de uma amiga.

Depois de muitos anos com uns “mamarrachos” lá plantados, e um ar muito caótico, desta vez Sesimbra surpreendeu pela positiva, com um paredão simpático, junto ao mar, onde dá para caminhar e uma linha de costa bastante melhorada.

Fim de férias na Terceira

Deixamos o Pico que, escondido entre as nuvens, não se deixou ver… Talvez triste por nos ver partir.

Meia-hora depois chegamos à Terceira. Uma ilha nova, para explorar e 8 horas para o fazer.

Tockamexer!!

Subimos ao miradouro da Sra do Facho para ver a Praia da Vitória.

E daí seguimos, sempre junto ao litoral, pela costa sul, direitos a Porto Martins.

E à praia fluvial de Porto Novo.

De onde avistamos os ilhéus das Cabras.

Rapidamente nos apercebemos que já não estamos no Pico… E às vezes até se tem a sensação de não se estar nos Açores.

A ilha Terceira é mais urbana do que esperávamos.

E ao passar por Angra do Heroísmo senti-me como se estivesse em Alcântara. Ruas estreitinhas e parcas indicações para se chegar ao Monte Brasil… Mas lá chegámos!

Chegámos, vimos, e saímos de lá.

As cidades não são para nós… Vê-las ao longe é mais que suficiente!

Estas são mais as paisagens que buscamos.

Fazemos uma pausa e aproveitamos para provar as Cracas!

Um moluscozinho delicioso, assim parecido com os perceves, percebes?

 

Fazendo o gosto ao dente e já com o estômago recomposto, subimos à Serra de Santa Bárbara.

 

Trovões não havia, mas o céu entretanto carregou-se de nuvens.

Descendo do ponto mais alto da Terceira a 1021mt, vamos encontrando as paisagens que almejávamos.

Aqui já nos sentimos nos Açores, com este verde e o mar ao fundo.

Verde a dentro, vamos descobrir a Lagoa das Patas.

Um pequeno parque, com uma lagoa lindíssima e espaço para piquenicar. E patas, tá claro!!

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Continuando a seguir a estrada, encontramos a Gruta do Natal. Entrando só para espreitar, damos connosco já a descer esta gruta onde anualmente se celebra a missa do Natal.

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Daí até às Furnas do Enxofre é um pulinho. E lá fomos nós!

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A vista era bonita, mas o cheiro nem por isso.

Tockandar dali para fora e direitos ao Algar do Carvão!

Também aí íamos somente espreitar… Afinal eram muitos degraus…

Mas a perspectiva de entrar no interior do único vulcão que se pode visitar por dentro foi maior!! E lá fomos nós!!

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E a sensação é formidável. A lava a sair pelo vulcão criou aquilo a que eles chamam de catedral.

E quando uma bolha de lava rebentou ficou esta forma na parede… Não parece mesmo a Ilha Terceira?

Semelhanças à parte, podemos observar também estas estalactites de sílica, mais raras do que as que encontramos por cá…

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Infelizmente não pudemos ver a lagoa, por estar seca neste final de Verão, mas deslumbrámo-nos com a sensação de termos uma real cratera sobre nós…

É qualquer coisa que não se vê todos os dias!! Nem em mais lado nenhum!!

Com a sensação que afinal a ida à Terceira tinha valido a pena, passamos pela praia dos Biscoitos.

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Aí o mar da costa norte da ilha mostrava a sua bravura por entre a espuma das ondas.

Deixando esta paisagem para trás, deixámos a Terceira, os Açores, as Ilhas e as Férias.

Tockatrabalhar!!!