Foi na ilha da Madeira que passámos a 1ª parte das nossas férias.
Íamos cheios de pica, pra fazer as Levadas e os Picos… Mas trocaram-nos as voltas e acabámos por apreciar a ilha de outra forma e deixar a promessa de regressar para fazer tudo o que não foi possível fazer desta vez.
Para já, mostro o que foi possível.
Dia 1
Demos a voltinha de carro à ilha, parando naqueles pontos mais famosos…
Machico
Ponta de S.Lourenço
Penha d’Águia e Santana
Depois demos uma olhadela à costa norte.
E começámos a subir para o interior e para o Paúl da Serra.
Aí sim, sentimo-nos em casa. As vistas encheram-nos as medidas.
Numa estradinha ladeada por flores, atravessámos túneis e observámos os montes e as nuvens que apareciam por cima deles.
Do quarto, na Estalagem do Pico da Urze, observámos o por-do-sol, por cima das nuvens.
E na manhã seguinte, acordámos para um novo dia, com a mesma vista deslumbrante, ainda sobre as nuvens.
Dia 2
Visitámos a senhora da Serra.
Embrenhámo-nos pelas nuvens.
Passámos pelos Moinhos Eólicos e voltámos a deslumbrar-nos com a vista dos montes.
Hoje era dia de visitarmos as Grutas e o Centro de Vulcanismo de S.Vicente.
Nunca tínhamos entrado em grutas vulcânicas e valeu bem a pena! O Centro de Vulcanismo tem uma exposição muito interessante sobre a formação da ilha da Madeira. Recomenda-se!!
Aqui pode ver-se o canal da lava e a passagem escavada (à esquerda) para os visitantes passarem.
De S.Vicente, seguimos pela estrada secundária (uma estreitinha que passa junto ao mar) até Porto Moniz.
Almoçámos em Porto Moniz, com as suas piscinas naturais, onde não chegámos a molhar o pezinho, mas ficou a vontade…
Depois fomos ao Teleférico da Achada da Cruz.
Com mais de 400mt de altura descemos à Fajã.
Lá em baixo é uma zona de hortas e ainda encontrámos uns agricultores que usam o teleférico como meio de transporte para ir à sua hortita!!
Daí subimos por uma estrada lindíssima, cheia de vegetação e flores até ao Rabaçal, onde fizemos a nossa primeira levada.
Mas antes da levada, eu quis tirar uma foto. Vi uma moita à frente e dei um passo para a foto ficar melhor. Então não é que me enfiei num buraco?!!
A sorte foi que tinha os braços para fora e fiquei ali suspensa no ar, com os braços presos nos arbustos e os pezinhos a dar a dar… E não larguei a máquina. E ainda tirei a foto!!
Bem, deste buraco, não houve qualquer problema. Só um arranhãozito… Nada de especial!!
Mas ficou o alerta: AFASTEM-SE DAS BERMAS!!!
Lá fizemos a Levada,
passando pela Ribeira do Alecrim,
direitos à Cascata do Risco.
Depois, como não se podia continuar por ali, porque a levada estava fechada devido a uma derrocada, tivemos de voltar atrás,
para irmos às 25 Fontes.
A água jorrava bem lá de cima e depois pingava em vários sítios, dando origem a um pequeno lago.
Não as contei as fontes para ver se eram mesmo 25, mas que era um local lindíssimo, lá isso era!!
Voltámos atrás pela mesma levada.
Voltamos a passar a Ribeira do Alecrim
E regressamos ao hotel, para preparar o dia seguinte.
Dia 3
Lá nos decidimos a fazer parte da Levada da Ribeira da Janela.
Com vista de mar e de serra, é uma das levadas em melhor estado.
Mais larga do que as outras.
E com alguns túneis, dos quais só atravessámos 2.
E este foi o primeiro. Como podem ver, a levada continua a trazer água.
Entre o 1º e o 2º túnel a paisagem é esta.
Absolutamente fabulosa. Parece algo tirado do “Senhor dos Anéis”…
O 2º túnel. Em que a luz desaparece completamente, visto fazer uma curva. Sem lanternas, não recomendo!!
Depois dos túneis a levada continua, mas apenas fizemos um pequeno troço até uma casa, de cujo terraço se avistava o mar.
E onde este passarinho posou para mim!!
Depois voltámos para trás. E foi na saída do 1º túnel que a queda aconteceu. Precisamente no local da foto abaixo. Estão a ver o tronco?
É aí mesmo que se aterra de cabeça!!
Felizmente a coisa não correu muito, muito mal. Mas para nós, as caminhadas terminaram nesse dia.
Os dias seguintes foram passados em repouso na Estalagem da Eira do Serrado, que recomendo vivamente a quem procure paz e descanso após uma valente caminhada.
A vista para o Curral das Freiras é deslumbrante.
Quer de noite…
Ou de dia…
Bom, após uns dias de descanso, lá rumámos ao Cabo Girão. O2º promontório mais alto da Europa, a 580m de altura.
E daí ao Hotel Vila Galé Santa Cruz, que devido à sua proximidade ao Aeroporto e a um excelente spa, é uma boa alternativa para se passar a última noite na Madeira.
Ainda visitámos a Ponta do Pargo, na zona mais ocidental da Madeira.
E a cereja em cima do bolo, foi mesmo descer o Monte no carrinho de cesto.
E assim chegou ao fim a nossa aventura!
Havemos de voltar à Madeira! Da próxima vez, com atenção redobrada às bermas!!
Mas acreditem, vale muito a pena explorar esta ilha, que é lindíssima e muito bem cuidada, apesar de se notar uma vertente turística gritante.
Quando nos afastamos das urbes, e vamos para maiores altitudes, onde só temos as montanhas, o mar lá ao fundo e um céu imenso, sentimo-nos no paraíso.
E ele existe! Procurem-no!
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