Acordar, fazer as malas, tomar o belo do pequeno-almoço e fazer as despedidas… Sempre com vontade de retornar a este sítio, onde nos sentimos em casa!
Até as orquídeas que estavam na entrada pareciam verter uma lágrima pela nossa partida…
Seguindo as dicas deles, voltámos à estrada dos rododendros em flor, onde contávamos fazer o Letterkeen Loop.
Mas chovia muito naquela manhã e ainda tínhamos algumas horas de viagem pela frente até Dublin…
Apostámos em deixar Letterkeen para outra vez e apontámos para as Wicklow Mountains, mais propriamente para Glendalough, parando no Loch para almoçar.
O tempo entretanto mais para sul tinha melhorado significativamente.
Até se conseguia ver Dublin das Wicklow Mountains…
E o Sugar Loaf Mountain (o pico que se vê lá ao fundo!)
Os irlandeses andavam doidos, todos de pezinhos de molho nos vários riachos que correm nas Wicklow.
Quando finalmente chegámos a Glendalough, seriam umas 16h e o tempo estava uma delícia!!
Dos vários percursos que existem optámos pelo percurso branco, todo ele muito bem marcado.
Havíamos feito este mesmo percurso em 2007 e eu só me recordava da dificuldade que foi fazer a enorme subida inicial, com só 600 degraus. Cá estavam eles…
Desta vez, correu bem melhor!! Num ápice chegámos lá acima, ao Spinc!!
E o tempo também ajudou, claro!!
Apreciando as vistas, lá fizemos os 13km do percurso.
Depois dos degraus, veio a parte em que passeámos pela crista do monte,
Observando Glendalough (literalmente Vale dos Lagos, em gaélico) do cimo.
Pelo caminho encontrei uma moeda de 1cent e quando me baixei para a apanhar, ao lado descobri estas 2 renas…
Não teria dado por elas se não fosse a moedinha!!
Quando começamos a descer, entramos num empedrado, quase faz lembrar uma estrada romana…
Que nos leva por riachos,
Com belas vistas do Vale e dos Lagos
Apanhamos a Miners Road (ou estrada dos velhos mineiros)
E mais à frente entramos no bosque, no St. Kevin’s Way
E passamos ao lado de St. Kevin’s Bed (bela vista!!)
Lá chegamos ao parque e preparamo-nos para regressar, debaixo de um grosso tecto de nuvens de cor violeta, que lá ao fundo deixam ver uma réstia de sol…
Depois… Bom, depois foi check-in no hotel Carlton do aeroporto, devolver o carro, jantar e dormir à pressa!
A sonhar com o regresso a esta ilha de esmeralda!
Conclusão:
Esta foi, creio que, a minha 7ª visita à Irlanda. E não me canso de lá ir.
Quem me diz que acha que aquela paisagem é “sempre mais do mesmo” e não fica encantado com todo aquele verde que nos enche os olhos, é porque não está a prestar atenção… Ou já não acredita em fadas e duendes e magia…
Tudo bem… Não podemos gostar todos do mesmo, senão o mundo seria bem mais estranho do que já é!
Mas para mim, é um lugar mágico. Um lugar onde o meu sorriso é imediato. Onde me sinto bem e bem recebida. Onde sempre que de lá volto, penso “Quando é que poderei lá voltar?” À ilha mágica… Rodeada pelo verde dos montes e pelo azul do céu e do mar…
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