Pois foi… Passeámos pelo Serro Ventoso, mas sem grande vento… Um pouco de chuva, sim… Umas pinguitas… Nada de especial!! Só para lavar as flores…
Isto porque tivemos uma sorte descarada!! Só começou mesmo a fazer vento e trovoada e a chover a sério depois de terminarmos a caminhada.
Caso fosse outro grupo, daqueles que pausam 1h para comer e descansar, bem tramados estávamos, que apanhávamos uma valente molha. Mas com esta malta, é sempre na esgalha, e acabámos a caminhada sequinhos!!!
Tão sequinhos, que tivemos de ir à tasquinha brindar a um belo passeio e ao guia galego e aos amigos, pois tá claro…
Quando saímos, o chão estava todo molhado… E a viagem de regresso foi feita com trovões e relâmpagos e chuvinha com fartura!!
Bem… Comecei pelo fim, agora tenho de voltar ao início.
Começámos a caminhada em Serro Ventoso, ali para os lados de Porto de Mós, Serra d’Aire e Candeeiros…
Logo no início da caminhada passámos pelo
um belo abrigo, com mesas e bancos corridos, fogareiro para quem queira, sombrinha e até bebidas…
Se não havia malgas de verde tinto fruskinho, havia garrafinhas de whisky que os caminheiros lá deixam.
Tudo arranjadinho e em verso,
deixámos o nosso registo no Livro de Visitas e continuámos a viagem… Tockandar!!
Mais à frente encontrámos este amiguinho!! Mas descansem que ele não roncava mexicano!!
Com esta expressão, só podia ser Tuga!!!
Passando por paisagens revestidas de rosmaninho, parámos ainda noutro cantinho fabuloso para merendar… A fome era tanta, que nem fotos tirei… Mas trata-se de um parque de merendas, muito bem esgalhado!!
Mais à frente, avistamos o ponto alto da serra. O Vale Grande!
Parece estranho este nome, chamar Vale a um cume, mas é a vista, para onde todos olham, que lhe dá a “graça”!!
Mais à frente, passamos a Pouchena.
E tiramos a foto de grupo!
Uns passos à frente e eis que uma companheira tropeça e catrapumba no meio do chão!!
“Ah e tal… Tás bem?”
“Tou, pois… Acho é que tenho o dedo partido!!!”
Partido não estava, mas o dedinho pequenino estava um pouquinho deslocado… Mas antes que alguém se afligisse, já se tinha colocado o dedo no sítio, preparado uma tala com uns pauzinhos, umas gazes e um bocado de fita adesiva e a nossa companheira lá avançou, de mão ao peito e a outra no bastão. Mulher rija e de fibra!!! É disto que esta malta é feita!!!
Continuamos este belo passeio, por entre flores roxas e brancas,
papoilas,
e outras…
Uma caminhada verdadeiramente primaveril… Plena de aromas e pólenes…
Sim, quase que se ouvia aquela música, disco sound:
“Polen’s in the air… Everywhere I look around…” Hehehe!!
O nosso fotógrafo de serviço lá andava disfarçado, de máscara e óculos escuros, a apontar a câmara ao pessoal, na sua postura já característica!!
Avançando pelos rosmaninhais a fora,
Passámos por estes túneis,
Onde noutros tempos circulavam sobre carris os carrinhos que levavam pedras destes locais.
Vendo a luz lá do outro lado,
Chegamos a mais uma zona de rosmaninho e alecrim…
Não, ainda não era o paraíso, mas tinha aromas disso!!
Se bem que à frente, se o vento mudasse, seria um problema…
Não espirravam, mas tinham uma ligeira irritaçãozinha na voz!!
Roncavam um bocado, mas creio que também era dos pólenes!! Afinal, ninguém lhes tinha dado uma máscara…
Só favas, com rama, que havia lá perto e que eles adoraram!!
E passando por porquinhos tugas, rosmaninho, alecrim, muitas flores e bons aromas, estes amigos lá se esquivaram à chuva, trovoada e mau tempo em mais uma caminhada por bons trilhos…
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