Depois de um valente jantar de Lampreia, fomos “desembuchar” no dia seguinte, com malta Mariola, no Olho Marinho de Cesaredas.
Depois da breve introdução sobre o local e o trilho,
E depois de devidamente apreciarmos esta nascente, com propriedades minero-medicinais - também apelidada de Olho da Rainha, em atributo a D.Inês que aqui se banhou em tempos idos…
Lá deixámos esta simpática povoação, ainda adormecida a esta matutina hora…
E iniciámos o nosso passeio matinal, por trilhos rurais (ou de gado) como o PR muito bem lhes chamou!!
E por entre moitas e mariolas lá fomos nós avançando pelo verde, por vezes mais denso, do bosque que rodeava estes trilhos…
A dada altura passamos por umas videiras, encimadas por eólicas
Para depois voltarmos aos verdes bosques e à amena cavaqueira que, por esta hora, já ronda o que será o petisco a seguir…
Mas antes do petisco, observamos que a Primavera já está por perto… E as árvores em flor são prova disso.
Mais à frente passamos por um moinho, recuperado por dentro, com os engenhos em madeira
Sentinela silenciosa, observa o tempo e os caminhantes que por ele passam, sorrindo.
Ali perto uma moita do que chamamos “ervilhaca” dá também sinais que a Primavera está a caminho…
E antes que ela chegue até nós, damos corda às botas e fazemo-nos novamente ao trilho… Tockandar!!
Observamos ao longe o “tal” gado que o PR inicialmente mencionava… Que grande rebanho de cabras que para ali vai!! Mas calma malta que o nosso trilho não é por ali…
Meia-volta, volta e meia, quando damos por isso estamos a chegar aos carros e ao ponto de início.
E é com um sorriso conjunto (talvez pensando no belíssimo petisco que viria a seguir) que nos despedimos de Olho Marinho…
E deste verde passeio pelos trilhos de gado de Cesaredas, o planalto que testemunhou os amores de Pedro e Inês.
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