A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

domingo, 3 de março de 2013

Do Forte de São Vicente até ao Socorro, caminhando e semeando Cerquinhos

Acedi à proposta dos “Cerquinhos, Caminhar, Semear” para uma caminhada do Forte de S.Vicente até ao cimo da Serra do Socorro. A caminhada, para além da perspectiva lúdico-cultural-desportiva, tinha ainda o objectivo de semear (para além de sorrisos) carvalhinhos na encosta da serra e terminaria ainda num contexto gastronómico, com uma valente sopinha da pedra!! Ora com tanta coisa boa, como dizer não a uma proposta destas?!

image_thumb34image_thumb33

Depois da logística das viaturas, já que esta seria uma caminhada de travessia, lá nos reunimos no Forte de S.Vicente, onde iniciámos a nossa caminhada, observando alguns detalhes do mesmo, como os silos, as muralhas, o fosso… e as “falsas cebolas” que davam valentes diarreias aos franceses que as comiam julgando serem cebolas de verdade!!

P1000906 P1000907 P1000908 P1000909 P1000911 P1000910

Ao longe observamos a Serra do Socorro, nosso objectivo da caminhada e um dos locais para onde se comunicava recorrendo ao telégrafo que funcionava com um sistema de roldanas que puxava bandeiras e bolas que corresponderiam através de um número a um código que tanto poderia ser “Ataque!!” como “Hora de almoço!!” Piscar de olho

P1000914 P1000913

A descida do Forte de S.Vicente não foi feita pelo lado pretendido, mas quase!! O GPS às vezes tem destas coisas e o que parece ser o caminho de ida, afinal era o caminho do regresso…

Mas depois de algumas voltinhas, lá fomos nós monte abaixo, passando pelos jarros em flor e por um curioso gatuxo, observando mais em baixo o Castelo de Torres Vedras…

P1000915_thumb P1000917_thumb1 P1000923_thumb12 P1000918_thumb

Fomos dar junto à Capela de S.Pedro, com o seu portal especial e daí seguimos para a linha dos caminhos de ferro que cruzámos

P1000922_thumb12 P1000921_thumb P1000924_thumb P1000925_thumb6 

Mais à frente passamos sob o aqueduto e vamos dar à margem do Rio Sizandro que vamos percorrendo até às antigas Termas dos Cucos…

P1000928 P1000926 P1000929 P1000930 P1000931 P1000932 

As Termas dos Cucos lá estão, à nossa espera. Encerradas na década de 90, subsistem ainda alguns dos edifícios e um certo romantismo que paira no ar…

P1000933 P1000934 P1000935 P1000936

Deixando as termas para trás seguimos o curso do Sizandro, por um carreirinho que nos leva pelo meio de vincas e fornos de cal até uma azenha…

P1000937 P1000941 P1000940 P1000938 P1000939 P1000942

Paramos aqui para apreciar um pouco o local e tirar umas fotos…

P1000948 P1000945 P1000946 P1000943

E seguimos depois voltando a atravessar a linha do comboio, apreciando a vista dos túneis que ficaram para trás…

P1000950 P1000951 

Continuamos, apreciando as vistas dos montes, do trovisco-macho (euphorbia characias) que por aqui cresce nestes solos calcícolas… E de umas florzinhas rosadas, em cujo centro nascem outras florzinhas… A Primavera parece querer chegar…

P1000952 P1000959 P1000958 P1000969 P1000962 P1000967 P1000963

Com a Primavera em mente, vamos passando pelos campos floridos de margaça que cresce entre as videiras… Campos verdes, ondulantes onde as eólicas giram ao ritmo do vento… Campos amarelados das milhares de florzinhas amarelas que por ali crescem, livres…

P1000970 P1000972P1000975 P1000976P1000977

Livres, caminhamos nós também, por entre as flores… Crocos surgem aos nossos pés, enquanto flores de trevo e vincas enchem de cor as sebes naturais do nosso caminho… Camomilas orientam-se a favor do sol e estendem-se aos nossos pés, num tapete níveo e dourado…

P1000978 P1000973P1000980 P1000981P1000982 P1000984 P1000985 P1000986 P1000989

Caminhamos por trilhos rurais, onde os moinhos de outrora convivem com as eólicas de ora…

P1000988P1000990P1000992P1000997

Vemos ao longe, por entre as eólicas a Capela da Srª do Socorro… É para lá que vamos, mas primeiro temos de passar pela Serra da Archeira e pelos seus fortes de que hoje apenas restam pequenos morros, com fossos à volta…

P1000998 P1000999 P1010002 P1010001 P1010008 P1010003

Com a serra cada vez mais perto, caminhamos para lá, descendo por entre flores e subindo pelo meio do bosque…

P1010009 P1010010P1010011 P1010017 P1010014 P1010018 P1010019 

Finalmente chegamos lá acima, mas ainda não é hora para nos lambuzarmos com o almoço… Primeiro há que “botar” mãos à obra e plantar uns cerquinhos!! Mangas arregaçadas, enxadas ao alto, sachos ao baixo, pás em riste e tockacavar uns buraquinhos!!

P1010021 P1010023P1010024 P1010029

Para depois plantarmos, de acordo com as indicações do nosso capataz deitado, os carvalhinhos bebés que aqui crescerão fortes e saudáveis (assim o esperamos!!)

P1010040 P1010036P1010037 P1010044

Faltava agora plantar 2 árvores, um carvalhinho e um castanheirinho, que ficariam a ladear uma mariola muito especial

P1010061 P1010052P1010057 P1010065 P1010058

Missão cumprida, restava-nos somente subir a encosta, de enxadas às costas, prontinhos para o repasto!!

P1010068 P1010047 P1010050P1010048  

E o repasto foi uma festa!! Nada melhor para terminar a subida à Serra do Socorro do que uma bela sopa de pedra bem regada a brindes de cor bordeaux e servida na Tasquinha existente aí no cimo, gerida por um simpático casal de brasileiros, a Lau e o seu marido.

P1010071 P1010073P1010074 P1010072

Venham mais subidas com finais felizes assim…. E tockandar!!!

Sem comentários: