A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

terça-feira, 29 de maio de 2007

VG Praia rules!!!

Tamos de volta...

Tivemos 4 dias maravilhosos no nosso hotel preferido!!! VGPraia.

Para quem ainda não foi, tem que ir... Mas só se gostarem de ambiente zen, calmo e repousante, sem gritos de criançada, sem barulheira, sem agitação.

Esta já foi a 3ª vez que lá ficámos e se a 1ª vez foi boa porque surpreendeu pela calma idílica que proporcionou, a 2ª vez foi muito boa pela surpresa que nos fizeram pelo nosso aniversário... velinhas, flores, incensos, um ambiente por demais romântico que foi muito bem aproveitado!!

Desta 3ª vez eu até estava com receio que não conseguissem estar à altura das estadias anteriores, mas foram excelentes! No atendimento cuidado, mas quase informal... a simpatia flui naturalmente por aqueles lados, pela qualidade e variedade das refeições, por todos os miminhos que nos fornecem!

É que mesmo com tempo xôxo, o pequeno spa fornece uma alternativa muito boa... E o mega jacuzzi é mesmo um must!!!

Por tudo isso e muito mais... são 4 dias de repouso que valem por mais de uma semana!!!

Três vivas para o VGPraia!!! Hip, hip, Hurra!!! Hurra! Hurra!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Frutas e plantas que curam...

Encontrei um site, ou blog que contém informações diversas sobre frutas e vegetais e seu potencial curativo. Passo a indicar o link e a aconselhá-lo a todos os que tenham interesse nesta área.

Este mesmo blog contém ainda info sobre fitoterapia e aromaterapia. Os artigos reproduzidos são retirados dos livros “Remédios Caseiros com Plantas” de Jude C.Todd, “Receitas para 1001 remédios naturais” de Laurel Vukovic, “Plantas Medicinais” de Andrew Chevallier.

Até explica como fazer incenso e tudo (apesar de ser um texto brasileiro) Achei interessante.

Fiquei a saber por exemplo que para a dor de cabeça...

  • Se pode fazer uma decocção com gengibre e depois uma infusão de camomila e tília, por exemplo...
  • Que a infusão de alecrim também é óptima para este fim (dor de cabeça)...

Nunca é demais saber estas coisinhas... sempre é mais agradável beber um chazinho de plantas que curam, do que entupirmo-nos com aspirinas!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Plantas Aromáticas

Apresenta-se de seguida uma lista com as plantas aromáticas mais conhecidas e usadas, seus usos e especificações. Informação delicadamente extraída de http://vivasaudavel.eu/

Açafrão da Índia - (Curcuma zedoaria)

  • De origem árabe, também é cultivado na Índia, mas este último considerado de categoria inferior. Foi introduzido pelos árabes na Europa e o seu cultivo europeu iniciou-se em Espanha no séc. IX, tendo sido posteriormente alargado a outros países. Provém de uma planta de folhas verdes, da qual se utiliza o pó do rizoma que constitui um corante natural de cor amarela. É comercializado moído.
  • O seu sabor é parecido com o gengibre e é utilizado especialmente em arroz, podendo também ser usado em molhos e sopas. Deve ser diluído num pouco de água quente antes de ser adicionado aos cozinhados de forma a expandir a cor e o sabor.

Aipo - (Apium australe thou)

  • Originário da região mediterrânica onde crescia em estado selvagem. Cultivado a partir do séc. XVI. Planta herbácea de caules estriados e folhas verdes recortadas, que chega a atingir 60 cm de comprimento. O seu sabor é perfumado. Comercializa-se habitualmente inteira fresca ou seca (folhas e talos). O seu sabor é forte e ligeiramente picante.
  • O aipo fresco é especialmente indicado para saladas mas as folhas secas constituem um óptimo condimento para pratos cozinhados (carne peixe ou legumes)

Alcaparra - (Caparris spinosa)

  • Originária da região mediterrânica. Bagas ou frutos de um pequeno arbusto, do qual existem muitas variedades. São habitualmente curtidas em vinagre e sal e vendidas sob a forma de pickles.
  • Usadas principalmente em saladas e molhos, constituindo um óptimo substituto do sal

Alecrim - (Rosmarinus officinalis)

  • Pequeno arbusto originário da região mediterrânica, com caules espessos e folhas filiformes. Na época de floração apresenta flores de cor azulada. Apresenta forte sabor semelhante a cânfora mas ligeiramente picante. O seu nome latino - entre parêntesis – é muitas vezes confundido com o rosmaninho, o que origina frequentemente traduções erradas da planta, de outras línguas para português.
  • Especialmente indicado para carnes como borrego, coelho ou carnes de caça.

Alho - (Allium sativum)

  • É um bolbo conhecido há mais de 5000 anos, de origem indefinida, que pode ter sido a Europa mediterrânica ou o continente asiático. O seu sabor e cheiro característicos eram originadores de hálito forte, e foram razões de rejeição do seu uso pelas classes altas da aristocracia europeia durante muitos séculos. Era, no entanto, muito utilizado pelas classes mais pobres, pois evitava o aparecimento de várias doenças e ajudava a tratar outras tantas.
  • Indicado para temperar praticamente todos os cozinhados como peixes, carnes, vegetais, molhos, sopas e pães.
Anis - (Pimpinella asinum)
  • De origem egípcia, é uma planta de caules hirtos com pequeníssimas flores brancas, abundantes e ramificadas, as quais dão pequenas sementes. O seu aroma e sabor são característicos. É muito utilizada para aromatizar licores. Também chamada erva-doce.
  • As sementes são indicadas para temperar carnes, biscoitos, pães, bolos simples ou de frutos, compotas de frutos. Podem ainda ser mastigadas no final das principais refeições, pois possuem uma acção que facilita a digestão. As folhas dão um toque especial às saladas e feijão branco.
Anis estrelado - (Ilicium verum)
  • Planta nativa da Ásia oriental, mais especificamente da China, trazida para a Europa apenas no séc. XIX. O aroma e o sabor das sementes do anis estrelado são semelhantes aos das sementes de erva-doce, embora mais fortes. Os chineses costumam adicionar as sementes moídas para aromatizar o chá.
  • Bastante usado na cozinha chinesa e vietnamita. Útil para aromatizar carne (porco, pato) e no tempero de sopas à base de carne, bem como em doces e fruta cozinhada.

Azeitona - (Fruto da Olea europaea)

  • Fruto de uma árvore da família das oleáceas que congrega mais de 30 espécies diferentes. Hoje pensa-se que a espécie à qual pertence a oliveira, a Olea europaea, tem origem híbrida, ou seja, é fruto do cruzamento de várias espécies (olea africana, originária da Arábia e do Egipto, a Olea ferruginea, procedente da Ásia, e olea laperrini, abundante no Sul de Marrocos e nas Ilhas da Macarronésia). Pensa-se que a dispersão desta cultura na Europa mediterrânica ter-se-á ficado a dever aos gregos. As azeitonas antes da maturação apresentam toda uma coloração verde que, dependendo da espécie, pode progredir até à coloração preta – quando está madura. A azeitona não pode ser consumida logo após a colheita, pois o seu sabor é demasiado amargo. Necessita de ser curtida em água e sal ou noutra solução alcalina para poder ser consumida.
  • Utilizadas simples como entrada ou para acompanhamento de pratos de carne ou peixe. Também utilizada em saladas e patês (tapenade), eliminando, nesses casos, a necessidade do consumo de sal.

Baunilha - (Vanilla planifólia)

  • Originária da América do sul e América central, foi introduzida na Europa pelos espanhóis. Sub arbusto da família das orquidáceas. Após a floração é formado o fruto que é a vagem de baunilha.
  • Especialmente indicado para pratos doces tais como frutos cozinhados, bolos, gelados e pudins.

Canela - (Cinnamomum zeylanicum)

  • A canela verdadeira é originária do Ceilão. No entanto, já é utilizada na China há mais de 5000 anos (proveniente da Cinnamomum cassia e com menor reputação) e o seu poder aromático já era conhecido na Índia no séc. IX A.C. Árvore perene com cerca de 5 – 6 metros de altura, cuja casca e ramos possuem um aroma e sabor característico e delicado. A casca é comercializada moída e em pequenos paus (pau de canela).
  • Especialmente vocacionada para pratos doces como frutos cozinhados, bolos, biscoitos, molhos, cremes, pão. Usada menos vulgarmente em pratos salgados.

Cardamomo - (Elletaria cardamomum)

  • Planta nativa das florestas húmidas do sul da Índia, do Sri Lanka, Malásia e Sumatra. Hoje em dia é cultivado no Nepal, Tailândia e América Central. Constitui uma especiaria vastamente usada na Coreia, Vietname e Tailândia. As bagas que produz escondem no seu interior umas sementes muito aromáticas que são utilizadas em culinária.
  • Usada em caril, na confecção de bolos, e para aromatizar bebidas.

Caril - (mistura picante)

  • O caril não é uma planta mas uma mistura composta por várias plantas, entre as quais coentros, cominhos, pimentas, açafrão da Índia, cravinho, gengibre, malagueta e cardamomo.
  • Especialmente indicado para estufados de coelho, frango, pescada, vegetais e molhos.

Cebolinho - (Allium shoenoprasum)

É uma planta de origem mediterrânica. Da família das cebolas, não possui bolbo, sendo as suas folhas usadas para consumo culinário.
  • Podendo ser utilizado em qualquer prato cozinhado, é especialmente indicado para ser consumido cru em saladas ou molhos.

Coentros - (Coriandrum sativum)

Também denominada salsa árabe, é provavelmente originário do leste da bacia mediterrânica e do Médio Oriente. O seu uso culinário é largamente difundido. São usadas vulgarmente as folhas verdes frescas ou secas.
  • Indicado para diversos pratos de peixe, carne e vegetais. É um ingrediente fundamental da famosa açorda alentejana e usado também cru para aromatizar saladas e molhos.

Cominhos - (Cuminum cyminum)

  • Planta herbácea de origem asiática, da qual são extraídas as suas sementes que possuem um aroma muito agradável. Os romanos utilizavam-nas depois de comer alho ou cebola para afastar o mau hálito.
  • O seu uso estende-se às carnes, peixes, vegetais e molhos, combinando especialmente bem com leguminosas (feijão, grão, lentilhas).

Cravinho - (Eugenis caryophillata)

  • O cravinho provém de uma árvore chamada cravoária, originária do arquipélago das Molucas. Trata-se de uma grande árvore que se conserva sempre verde. O cravinho obtém-se a partir das flores que, depois de secas, se tornam mais escuras e muito perfumadas. Apesar de ser há muitos anos cultivado na China, os povos ocidentais mais antigos desconheciam o cravinho. Foram os Árabes que o trouxeram para a Europa, no século IV.
  • Ideal para temperar carnes e frutos cozinhados

Estragão - (Artemisia darcunculus)

  • Originário da Sibéria, é uma planta herbácea de 50 – 60 cm, cujas folhas possuem um sabor acentuado e adocicado. Muito utilizado na cozinha francesa para a confecção dos famosos molhos bearnaise, tartare e holandaise.
  • Indicado para molhos, vinagretes, peixes e ovos.

Funcho - (Foeniculum vulgare)

  • Planta herbácea que pode crescer até 2 metros de altura. Esta forma da planta é espontânea nos Açores e na Madeira. A sua abundância está na origem do nome da cidade do Funchal, a actual capital madeirense. O sabor doce do funcho, parecido com o alcaçuz, é semelhante ao do anis; de facto, apesar de não ter parentesco com essa erva, o funcho algumas vezes é chamado de anis.
  • As suas folhas podem ser usadas para condimentar pratos de peixe e vegetais e o seu bolbo enriquece o sabor das saladas e frituras rápidas de vegetais

Gengibre - (Zingiber officinale)

  • O gengibre é uma planta asiática, originária da ilha de Java, da Índia e da China e chegou à Europa por meio das Cruzadas. É uma planta perene da família das herbácea da qual de utiliza os seus grandes rizomas fibrosos. Apresenta múltiplas utilizações, desde medicinais até culinárias.
  • Principalmente usado em molhos e temperos. Pode ser usado fresco, raspado, ou seco moído. Aplica-se a todos os pratos desde salgados a doces.

Hortelã - (Mentha)

  • Planta herbácea com folhas verdes fortemente dentadas ou enrugadas. A sua origem é dúbia, pois aparecem registos do seu uso pelos hebreus, gregos, romanos e americanos e chegou à Europa por volta do séc. IX. O nome mentha vem da mitologia grega: a ninfa Menta foi metamorfoseada na planta que tem o seu nome. Existem mais de 25 tipos de hortelã. O seu sabor é uma mescla entre o mentol e a maçã.
  • Usa-se crua para confeccionar molhos e guarnecer pratos, sopas e doces, em especial, fruta cozinhada

Louro - (Laurus nobilis)

  • Planta originária do Mediterrâneo oriental. Os seus ramos eram usados pelos gregos e posteriormente pelos romanos, para confeccionar coroas que simbolizavam a vitória de atletas e heróis nacionais. Daí advém o termo laureado. Pode ser utilizado em folha ou moído.
  • Indicado para todo o tipo de pratos salgados, desde peixe, carne, vegetais e molhos.

Manjericão - (Ocimum basilicum)

  • Originário do Médio Oriente, Egipto e Índia, apareceu na Europa por volta do séc. XVI. O seu nome significa erva de palácio. Planta herbácea muito ramificada que atinge como altura máxima, cerca de 1 metro. Existem mais de 150 espécies diferentes de manjericão. É uma planta de eleição na cozinha italiana e francesa.
  • Utilizada em pizzas e massas, molhos, saladas, pratos de peixe, carne e vegetais.
Manjerona - (Origanum majorana)
  • A manjerona é originária do Mediterrâneo e esteve sempre envolvida em lendas antigas quanto às suas origens. Na mitologia grega, era uma das ervas preferidas de Afrodite, a deusa do amor, e até hoje é associada à felicidade conjugal, sendo usada em alguns lugares da Grécia como ornamento de coroas de casamento. Planta herbácea, cujo sabor oscila entre o orégão e o manjericão.
  • Muito usada no tempero de aves, molhos, patês e sopas e deve ser usada no final das cozeduras (depois de desligar o lume) de forma a não perder o seu aroma delicado.

Mostarda - (Brassica nigra ou hirta)

  • Planta herbácea cuja origem é atribuída ao leste europeu e cujas sementes fornecem um condimento de sabor forte e agradável.
  • As suas sementes são utilizadas para enriquecer molhos, mas é especialmente indicada para germinar e ingerir em saladas ou pratos de carne, peixe e vegetais.

Noz moscada - (Myristica fragans)

  • Planta oriunda da Indonésia, mas foi trazida para a Europa pelos árabes. A árvore da noz-moscada chega a atingir 20 metros de altura. As suas folhas são parecidas com as do louro, e as flores têm a forma de sino. Os frutos, quando amadurecem desintegram-se, revelando uma cobertura carmesim, que envolve a única semente de coloração castanha, que depois de seca ao sol, quebra-se e revela aquilo em que se constitui a noz-moscada. O seu sabor é adocicado.
  • Indicada para doces, molhos e peixes. Deve ser raspada ou moída na hora, pois o seu aroma perde-se facilmente.

Paprika - (Capsicum annum)

  • Também conhecido por pimentão-doce ou colorau, a paprika tem origens que variam entre a Sérvia e a América latina. O pimentão é seco e depois reduzido a pó e é desta forma que é comercializado. Tem um sabor adocicado e, ao mesmo tempo picante, apresenta uma coloração avermelhada.
  • Usado para condimentar pratos de carne, aves, peixe e legumes. A sua utilização mais famosa é no prato denominado bacalhau à espanhola.

Pimenta - (Piper nigrum)

  • Planta trepadeira, originária das Américas e da qual se utiliza os frutos (bagas de 1 semente) que apresentam um sabor picante. É comercializada em grão (bagas secas) ou moída.
  • Usada em todos os pratos salgados, peixe, carne e vegetais, especialmente quando se pretende dar aos pratos um sabor picante e quente

Pimenta caiena - (Capsicum baccatum)

  • Da família das pimentas, é oriunda da América central sendo os seus frutos parecidos com as malaguetas, mas de maiores dimensões e de cor mais acentuada. Comercializa-se habitualmente moída.
  • Usada em pratos de carne, peixe e vegetais, em especial nas leguminosas.

Piri-piri ou pimenta malagueta - (Capsicum frutescens)

  1. Originária da Ásia é cultivada em todo o mundo. Os frutos, pequenos, vermelhos quando maduros, têm sabor e aroma forte e bastante picante. Serve para condimentar uma grande variedade de pratos
  2. Utilizada numa grande variedade de pratos que incluem carne, peixe e legumes.

Rosmaninho - (Lavandula stoechas)

  1. Planta originária da bacia do Mediterrâneo, da família das alfazemas, que floresce no início do verão. As suas flores são muito apreciadas pelas abelhas e fornecem um mel de excelente qualidade. As suas folhas aromáticas e ligeiramente apimentadas são usadas como condimento alimentar.
  2. Usada para temperar estufados e marinadas, bem como para aromatizar pratos com frutos.

Rúcula - (Eruca sativa e Diplotaxis ericoides)

  • Planta da família da mostarda, também conhecida como mostarda persa, da qual existem duas espécies: a espécie eruca sativa corresponde à rúcula de cultivo, cujas folhas são arredondadas e a diplotaxis ericoides à rúcula selvagem, que apresenta folhas de formato irregular. Originária do Mediterrâneo e da Ásia ocidental, a rúcula possui um sabor picante, forte e ligeiramente amargo que sobressai ao sabor dos outros alimentos. Há quem compare o seu sabor com o do frango de churrasco.
  • Pode ser utilizada em saladas de vegetais ou refogada.

Salsa - (Petroselinum crispum)

  • Originária do Mediterrâneo (Sardenha) e conhecida desde a antiguidade, a salsa é largamente cultivada e utilizada em todo o mundo. Planta herbácea, de folhas verdes estriadas e triangulares e pequenas flores amareladas. Possui um aroma suave e agradável. Muito rica em cálcio (cerca de 15 vezes mais que o leite).
  • Indicada para todos os tipos molhos e temperos, podendo ser usada crua ou em cozinhados.

Salva - (Salvia officinalis)

  • Originária do Mediterrâneo, é um sub arbusto da família das labiadas com cerca de 30 a 70 cm de altura, do qual são utilizadas as folhas verdes. Possui um aroma intenso que aumenta na planta seca.
  • Indicada para carnes gordurosas, mas também em peixes, saladas, sopas (em especial de lentilhas) e confecção de pães.
Segurelha - (Satureja montana)
  • Oriunda da Europa meridional, cresce em locais soalheiros. Possui um cheiro aromático e um sabor um pouco amargo e ardente. As partes usadas são os ramos de folhas.
  • Usada especialmente em carnes e aves, ovos, guisados e sopas.

Tomilho - (Thymus vulgaris)

  • Oriundo das costas europeias do Mediterrâneo, é um arbusto perene da família das labiadas com pequenas folhas que são usadas como condimento alimentar.
  • Pode ser usado cru ou em cozinhados. Indicado para carnes, peixes, mariscos, saladas, sopas, marinadas, molhos e como acompanhamento de queijos.

Zimbro - (Juniperus communis)

  • De origem mediterrânica, é um arbusto perene da família das cupressáceas, do qual se utilizam as bagas.
  • Especialmente indicado para o tempero de carnes, nomeadamente aves e caça. Deve ser usado em pequenas quantidades.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Aloe Vera

Já ouço falar deste cacto há vários anos... Ele cura tudo, é uma planta milagrosa e etc e tal... E eu pensava... pois pois, tá bem, pode até ser que seja bom, mas não é preciso exagerar...

Mas este fds uma amiga fez um lenho valente no braço (ainda por cima no meu carrito...) e depois de passar o valente corte por água, limitou-se a espremer um bocado do cacto para cima da ferida e a cobrir com um penso. No dia seguinte, a ferida nem parecia a mesma, estava seca, com óptimo aspecto (para um corte que aparentava necessitar de um pontinho, tava óptima!)...

E eu fiquei rendida às evidências! Sabia que o Tea Tree é bom para estes casos (já experimentei em mim quando cortei um bifinho do meu dedo!!!), mas quer-me parecer que o Aloe Vera ainda é melhor cicatrizante!

Agora tenho que ver se arranjo uma plantinha destas lá pra casa... e ver se me corto!!! LOL

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Ontem foi Quinta-feira da Espiga

O que em tempos seria a festa das colheitas, foi habilmente transformado num feriado religioso, ainda hoje celebrado em diversos concelhos portugueses.

Ainda se lembram de ir à espiga quando eram miúdos?

Eu lembro. Íamos os putos todos lá da rua apanhar espigas, papoilas, malmequeres e ramos de oliveira para depois fazermos uns raminhos e oferecermos às mães que, embevecidas, os penduravam por trás da porta de entrada para dar sorte e abundância todo o ano.

É uma tradição bonita, se bem que hoje em dia os raminhos vendem-se, e já pouco se colhem.

Ontem tinha na ideia ir à espiga, mas o dia estava tão solarengo que fui até à praia... e lá só havia areia mesmo e um mar imenso (e frio)...

Mas voltando à espiga, quando ia a sair de casa, cruzei-me com um pai que levava o filho pela mão, e o filho trazia um raminho; em conversa com eles apercebi-me que afinal não faziam ideia de qual o significado atribuido a cada um dos elementos do ramo.

Daquilo que me recordo e do que pesquisei, cheguei à seguinte conclusão que convosco partilho:

  • Espiga = pão & alimento
  • Malmequer = ouro & prata
  • Papoila = vida & amor
  • Oliveira = luz (azeite usado para as candeias que alumiavam a noite) & paz (o ramo de oliveira no bico da pombinha da paz)
  • Videira = vinho & alegria
  • Alecrim = saúde & força

Afinal, acabei nem por colher, nem por comprar o dito raminho... Limito-me a ver os muitos ramos naturais que por aí se encontram, nos campos, no caminho para casa ou para o trabalho, em que flores, espigas e ramos dançam ao ritmo da brisa e brilham à luz do sol...

Mas talvez ainda faça um, com muitos raminhos de oliveira e alecrim, e papoilas com fartura... tudo o resto vem por arraste...

Carapauzinhos de bigodes cor-de-rosa à Tio Marocas!!!

Para quem não sabe o que são carapauzinhos de bigodes cor-de-rosa, eu explico: são camarões!!! Como o nome indica, foi o Tio Marocas que me passou esta receita super simples, mas que deixa os camarões de chuchar os dedinhos!!

Ingredientes:

  • Camarão tigre grande
  • Óleo vegetal
  • Rum
  • Limão
  • Gindungo
  • Sal
  • Alho

Não coloco quantidades porque depende do gosto de cada um...

Execução:

  1. Descongelar os camarões, abri-los e retirar-lhes a tripa (Cuidado com as mãozinhas a fazer esta operação; os camarões têm a mania de picar, e às vezes os sacaninhas magoam mesmo!)
  2. Colocar os camarões num pirex, ou tabuleiro para ir ao forno, espalhando-os pela superfície
  3. Fazer um molho com óleo, rum, sal, alho picado, gindungo e limão - eu costumo por na misturadora para ficar mais homogéneo
  4. Espalhar o molho por cima dos camarões
  5. Levar os camarões ao forno a cerca de 180 a 200ºC e virar quando começarem a ficar rosadinhos, tendo atenção para que não fiquem muito secos

Depois é só comer, chuchar os dedinhos e acompanhar com pãozinho torrado com manteiga e uma jolinha, ou um vinho verdinho à maneira!!! Bom apetite!!

NOTA: Em vez de ir ao forno, os camarões também podem ser fritos

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Xixinha Estufadinha

Esta receita é da mamã!! Também nunca falha!!! E fica uma delícia...

Ingredientes:

  • 2 Cebolas médias
  • 1 Dente grande de Alho
  • 4 Cenouras médias
  • Azeite
  • Carne de Vaca – Ponta da Alcatra (p/ 4 pessoas)
  • 1 Noz de Margarina
  • 1 Folha de Louro
  • Sal, Pimentas, Noz-moscada, Colorau
  • Ervas de cheiro (manjericão, coentros, hortelã)
  • 125mL de Polpa de tomate
  • 150mL Vinho
  • 300mL Água quente

Preparação:

  1. Picar a cebola, o alho e 2 cenouras
  2. Cobrir o fundo da panela de pressão com azeite e adicionar a cebola, o alho e a cenoura picados, mais a folha de louro
  3. Picar o naco de carne com um garfo para a carne absorver melhor o molho da cozedura
  4. Adicionar a margarina por cima da carne, e temperar com sal, pimentas, noz-moscada, colorau e ervas de cheiro a gosto
  5. Juntar a polpa de tomate, o vinho e a água quente
  6. Tapar a panela de pressão e misturar o seu conteúdo
  7. Por em lume forte até o apito começar a girar e depois baixar para lume médio, durante 20 minutos, agitando a panela de vez em quando para o comer não agarrar
  8. O resultado é uma xixa macia, suculenta e saborosa, com muita molhanga, que se acompanha com arroz frito, ou de cenoura, batata frita aos cubos, salada, ou legumes salteados (esparregado de favas também é uma boa opção)

NOTA: Em vez de xixa também se pode usar seitan, ou nacos de soja (previamente demolhados em água a ferver durante 15min e depois bem escorridinhos)

Divinus Bacalhuças

Este já é um clássico... Até hoje nunca correu mal!!!

Ingredientes (para 4 pessoas):

  • 2 postas grandes de bacalhau, cerca de 800g
  • ½ kg de miolo de camarão
  • ½ litro de leite
  • 2 pacotes de molho Béchamel (daquele em pó)
  • 4 batatas granditas
  • Azeite
  • 1 cebola grande
  • 1 dentinho de alho
  • 1 cenoura grande
  • 1 folha de louro
  • Pão ralado
  • Sal, Pimenta, Noz moscada, Ervas de Provence (q.b.)

Execução:

  1. Picar na picadora a cebola, o alho e a cenoura bem fininha e estufar em lume brando, com uma folha de louro, mantendo o tacho tapado
  2. Fritar as batatas em cubinhos, de modo a que fiquem molinhas (7min a 160ºC)
  3. Cozer o bacalhau a vapor (7min na panela de pressão)
  4. Cozer o camarão (3 a 5 min) no leite temperado com noz-moscada e um pouco de ervas de Provence (cuidado para o leite não vazar por fora!!)
  5. Desfiar o bacalhau em lascas e tirar a pele e as espinhas e adicionar ao estufado
  6. Coar os camarões e adicionar ao estufado
  7. Adicionar o leite onde se cozeu o camarão aos pacotes de Béchamel, temperando com bastante pimenta e noz moscada
  8. Adicionar as batatas fritas ao estufado
  9. E por último regar com o molho bechamel, envolver bem e rectificar o tempero
  10. Colocar este preparado num tabuleiro para o forno
  11. Cobrir com pão ralado e levar ao forno a 200ºC durante 10 a 15min, só para alourar
  12. Servir com uma valente salada de alface, ou com legumes verdes salteados (tipo couve, espinafres, brócolos, etc.)

BOM APETITE!!!

NOTA 1: Caso o molho Béchamel comece a ficar com grumos, usem a varinha mágica!! A ideia é o molho ficar bem grosso, mas sem grumos!

NOTA 2: Caso não tenham pão ralado, piquem tostas ou bolachas de água e sal!

NOTA 3: Se preferirem podem também experimentar usar tofu em vez do bacalhau. Ainda não experimentei, mas deve ser bom; não se esqueçam é que o tofu sabe a gesso, por isso tem que ser previamente temperado com sal e limão, molho de soja, ou de ostras, por exemplo, para ganhar sabor.

Paparocas Boas!!!

Não sou grande cozinheira, na realidade, nem gosto de cozinhar... Eu gosto mesmo é de comer!!! Enfardar! E quando o ratinho (ou a ratazana) me começa a roer o estômago, tenho que me aviar, senão, depois de ficar muito irritada, caio para o lado.

De vez em quando até sai um ou outro pratito decente. Assim, resolvi partilhar convosco os petiscos que me correm bem...

Chazinhos de plantas - até curam a alma!!!

Desde sempre se falou nos benefícios dos chazinhos e infusões de plantas. Abaixo apresenta-se uma lista de algumas plantas para chá, e sua aplicação.

Como é óbvio, antes de tomar qualquer chá, convém verificar no local onde se compra se há contra-indicações a ele associadas. Por exemplo, a maioria deles não são adequados a grávidas/ lactentes.

Depois não digam que não avisei!!!

Carreguem na imagem para uma melhor definição, sff.

Já agora, e para quem não sabe, aqui vão algumas definições que podem ser úteis:

  • Os chás podem ser tomados quentes, no caso de resfriados e bronquites; mornos para insónias e como calmantes; e frios ou gelados para problemas estomacais ou intestinais.

O efeito de um chá é maior quando ele é tomado em jejum ou antes do sono.

Não se devem deixar colheres dentro do líquido, nem aproveitá-lo no dia seguinte porque pode fermentar.

A regra geral para a proporção de água e ervas é a seguinte:
  • 1 litro de água => 4 col.sopa erva fresca
  • ou 2col.sopa erva seca

Infusão: Colocar a planta num recipiente e sobre adicionar água a ferver, tapar e deixar em repouso no mínimo 10 minutos, coando antes de usar. Aquelas canecas do "Miau negro" com filtro e tampa são ideiais para se fazer um chá individual; também já há bules com filtro acoplado que são muito úteis. É importante tapar o recipiente, principalmente quando se utilizam folhas e flores, para evitar que percam suas propriedades medicinais.

Decocção: Colocar a erva num recipiente esmaltado ou de vidro, com água fria e ferver por 10 a 15 minutos (dependendo do quão dura seja a parte utilizada). Deixe repousar por 10 minutos num recipiente bem tapado, coando após este tempo. Este método é indicado para sementes, cascas de árvores e frutas que são consideradas duras.

Maceração: Escolher a erva e lavar as partes a usar em água corrente. Deixar de molho numa substância fria, que pode ser água, leite, vinho, álcool de cereais, etc, por um período mínimo de 12 horas, para que ela possa desprender seu princípio activo no líquido, e finalmente filtra-se. Através deste método, as vitaminas e sais minerais são melhor preservados.

Tintura: A partir da maceração, é possível fazer tinturas de quase todas as ervas. A diferença está na preparação feita com álcool, ao invés de água. Deixa-se as partes vegetais frescas ou secas, grosseiramente trituradas, mergulhadas em álcool de cereais durante 15 a 20 dias. Após este período, filtrar e guardar em recipientes de vidro escuro, ao abrigo da luz.

Xarope: Preparar o chá de plantas, abafado (infusão) ou cozido (decocção), e espessar com açúcar ou mel, fervendo até atingir o ponto de fio. Deve ser preparado em pequena quantidade, guardado em frasco bem limpo e escuro e conservado no frio. Útil no tratamento de tosse e bronquite.

Inalação: Derramar água fervente sobre a planta medicinal, num recipiente que permita à pessoa, com a cabeça coberta, aspirar o vapor desprendido.

Cataplasma: Trata-se de envolver a parte lesada do corpo com um tipo de massa, feita de farinha e o chá da planta medicinal escolhida, geralmente quente. Para não magoar ou irritar ainda mais o ferimento, é aplicada sobre a pele entre dois panos finos, tipo gaze.

Sumo: Usar a planta fresca triturada com água no liquidificador, deixar descansar por 5 minutos e coar.

Um alhinho por dia, nem sabes o bem que te fazia!!!

Pois é, o alho tem destas coisas.

Se conseguirmos ver para além do péssimo hálito que proporciona que afasta até os vampiros, o alho tem imensas potencialidades!

Falo por experiência própria. Há coisa de um ano que, por conselho de um amigo que é mais entendido nestas coisas que eu, tenho vindo a tomar uma cápsula de alho por dia. O resultado é que nunca mais tive as gripes e constipações que antes tinha. Costumava ter um ataque de amigdalite por mês e agora, felizmente já não me lembro do que é isso!

O alho actua como um antibiótico natural, que usado como preventivo ajuda a proteger o nosso corpinho dos germes que andam por aí... Por outro lado tem propriedades anti-oxidantes, ajuda a diminuir o colesterol, bem como a hipertensão. E tomado em cápsulas, o cheiro não existe!

Por isso, aqui fica a sugestão... uma cápsula de alhinho por dia, basta experimentar...

Insónias... que é isso?

Numa altura em que toda a gente (ou quase) anda stressada com o dia-a-dia, para não abusar dos medicamentos para acalmar, há algumas receitas da avozinha que passam de geração em geração... E o que é giro é que ainda funceminam!!!

Estou a falar dos chazinhos, ou infusões de plantas, melhor dizendo. Abaixo deixo uma pequena lista do que podem fazer em casa, não custa muito e sempre faz melhor que os comprimidecos, e as consultas no médico...

Para além de uma bela banhoca de imersão, com ou sem os saizinhos, uma boa massagem, à noite antes de ir deitar, ou em vez do tradicional cafezinho, porque não fazer uma bela infusão de Camomila. Sim, aquelas florzinhas de centro amarelinho e pétalas brancas que invadem os solos na Primavera... Mas não é o chá de pacotinho... Esse tá mais que refinado!!!

Experimentem comprar as florzinhas secas, coloquem numa daquelas canequinhas para infusão (aquelas com um copinho furado e tampinha) adicionem água a ferver, e aguardem uns minutinhos... Se não tiverem as tais canecas, podem fazer com um filtro, ou um coador. Para mim é tiro e queda!!

Passado um quarto-de-hora, já tou às cabeçadas e depois vou de gatas para a caminha...

Ah, e se por qualquer motivo não resultar, não há nada como observar um belo por-do-sol! Não, não é pela beleza deste espectáculo natural e diário... É que é nessa altura que conseguimos olhar directamente para o sol, que emite lítio numa determinada frequência, que conseguimos absorver só de olhar para ele. E se não sabiam,o lítio é uma das drogas receitadas para as depressões... Tá explicado porque os por-de-sóis nos fazem sorrir por dentro!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Sais exfoliantes e cheirosos!

E quem já não passou por aquela situação da mãozinha a cheirar a alho e a cebolum, hein? Quem foi? Quem nunca cozinhou, certamente! Mas para todos vós que me compreendem, aqui fica uma receitinha que não falha. Esfregar as mãozinhas com sal de cozinha! A sério! Resulta. O sal forma uma espécie de película que actua sobre os resíduos das nossas mãos, ao mesmo tempo que exfolia a pele. Nunca ouviram falar do sal do Mar Morto?? É o mesmo princípio! Agora, bom, bom é se o salinho tiver cheirinho!! Então é assim:
  • Sal (se for integral, ou Sal do Mar Morto, melhor porque contém mais minerais)
  • Uma colher de sopa de óleo base - pode ser azeite, óleo de sésamo, óleo de amêndoas doces, óleo de semente de uva - desde que seja extra virgem!!
  • 5 gotas de óleo essencial de ylang-ylang (próprio para aromaterapia)
  • 6 gotas de óleo essencial de menta (próprio para aromaterapia)
  • Uma pitada de alecrim

Misturar tudo e colocar dentro de uma caixinha com tampa.

Agora experimentem esfregar as mãos com este preparado!!! Ficam macias e com um cheirinho fenomenal, né? Ah, pois é!!

Depois peçam à vossa cara metade para vos esfregar as costinhas com o salinho, ou então tomem uma banhoca de imersão com este "sal de banho" e vão ver como é bom!!!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tchaï

Propuseram-me aqui há tempos um chazinho à maneira, supostamente digestivo... Uma delícia! Então para quem gosta de picante... upa, upa!!! Vale pela melhor aguardente, com o benefício de podermos continuar a conduzir, que não acusa! E depois de uma boa feijoada, resulta mesmo muito bem! Aqui fica a receita pro-forma:

Ingredientes:

  • Chá verde
  • Cardamomo
  • Gengibre ralado
  • Cravinho da Índia
  • Canela
  • Pimenta da Jamaica
  • Flor de Anis
  • Leite
  • Açúcar a gosto

Procedimento:

  1. Ferver bastante tempo o gengibre ralado em 2 litros de água, deixando evaporar um pouco a água.
  2. Colocar o cravinho e a canela e ferver mais um pouco.
  3. Colocar o chá verde, desligar o lume e deixar um pouco em infusão.
  4. Colocar o leite, o cardamomo e o açúcar.
  5. Coar e está pronto!

Como tenho daquelas canecas com coador e tampa, costumo colocar um pouco de leite de soja no fundo da caneca, juntar todos os ingredientes no coador, colocar água a ferver por cima e tapo. Deixo em infusão alguns minutos e depois removo o coador e bota abaixo!!! Ah! E não coloco açúcar. Quando quero mais ataque, junto uma pitada de pimenta de Caiena... É fogo!!!