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quinta-feira, 28 de junho de 2007

Wok - Cozer a todo o vapor

Cozer a vapor com Cesto de Bambu

Cozer a vapor num wok geralmente envolve um cesto de bambu – um cesto redondo que segura a comida sobre a água a ferver, permitindo que o vapor coza os alimentos. O cesto tem cerca de 9cm de profundidade, com uma base de tiras de bambu entrançadas de forma solta, o que permite que o vapor entre em contacto com os alimentos. A tampa está tecida de forma mais apertada, sem espaços para o vapor escapar.

Como cozer a vapor com cesto de bambu:

  • Colocar o cesto de bambu no wok. Adicionar água até ter cerca de 1cm livre por baixo do bambu. A água não deve tocar o bambu! Retirar a panela de bambu.
  • Cobrir o wok e levar a água a ebulição.
  • Olear o interior do cesto de bambu e dispor os ingredientes.
  • Colocar o cesto de bambu sobre a água em ebulição; reduzir o calor para médio. Cobrir o cesto de bambu e cozer os alimentos a vapor como indicado na receita. Remover o wok do calor e com muito cuidado retirar o cesto de bambu do wok.

Colocação do cesto de bambu no wok.

Dica! Visto que os cestos de bambu apresentam uma gama variada de diâmetros, convém encontrar um que se ajuste confortavelmente ao interior do wok, sobrando cerca de 1cm entre a extremidade do cesto e o interior do wok. Por exemplo um cesto de 30cm ajusta-se perfeitamente a um wok de 35cm.

Bastidor de Arame para cozinhar a vapor

Os bastidores de arame que se ajustam ao wok podem também ser usados para cozer a vapor e são especialmente adequados para cozer lentamente e fumar os alimentos. Pode ser usada uma espécie de grelha redonda também usada para escorrer os alimentos.

Como cozinhar a vapor com um bastidor de arame:

  • Colocar o bastidor de arame no wok. Adicionar água até cerca de 3cm por baixo do bastidor. A água não deve tocar o bastidor.
  • Cobrir o wok e levar a água à ebulição com calor elevado.
  • Dispor os ingredientes num prato à prova de calor. Colocar o prato no bastidor no interior do wok.

Colocação do prato no wok por cima do bastidor de arame.

  • Cobrir o wok e reduzir o calor para médio. Cozinhar a comida a vapor como indicado na receita. Com muito cuidado remover o prato do wok.

Saltear no Wok

Saltear é um método rápido de cozinhar inventado pelos Chineses. É uma cozedura ligeira de pequenos pedaços de ingredientes em óleo quente, sob calor intenso, durante um curto período de tempo. Como saltear:
  • Organizar e preparar todos os ingredientes antes de começar a cozinhar. Limpar e cortar alho, gengibre e ervas. Medir e misturar os ingredientes para molhos ou para engrossar o molho. Cortar a carne, aves, peixe e vegetais em pedaços do mesmo tamanho para assegurar uma cozedura equivalente.

Papinha cortada com o tamanho de 1 dentada!

  • Aquecer o wok com calor médio/ elevado durante 1 minuto ou até ficar quente (sabe-se que está pronto quando se adicionam umas gotas de água e elas evaporam). Adicionar óleo ao wok e aquecer durante 30 segundos.
  • Adicionar os pedaços dos alimentos em pequenas porções. Deve-se saltear primeiro a carne ou aves, seguindo-se os vegetais, que cozinham mais rapidamente. Cozinhar os ingredientes, mantendo-os em constante movimento agitando-os ou atirando-os vigorosamente. Removê-los do wok e mantê-los quentes. Repetir com os restantes ingredientes.

    • Uma vez que a cozedura esteja completa, remover o wok do calor e servir o comer imediatamente.

    Dica! Uma espátula chinesa é uma ferramenta muito útil para saltear. Este utensílio de pega comprida tem uma forma larga e arredondada que se adapta ao wok. É usada para mexer e arremessar a comida. Uma colher de pau também pode ser usada, para não danificar superfícies anti-aderentes.

    Wok a saltear, a fritar e a vapor!

    É pau pra toda a obra, este wok!!!

    Ora vejam... saquei da inené estas informações (http://home.howstuffworks.com/how-to-cook-asian-food-cooking2.htm)

    Cá vai o artigo, traduzidinho e tudo!!!

    Apesar de a cozinha regional da China e outros países asiáticos variar em sabores e ingredientes o elo entre elas é uso do wok como utensílio primário de cozinha.

    O wok evoluiu desde há séculos como resultado de carência de combustível. A sua forma arredondada e elevados lados inclinados proporcionam uma extensão da superfície para cozinhar, que pode ser aquecida a temperaturas muito elevadas com pouco combustível. O wok é mais comummente associado com a técnica de saltear, mas também pode ser usado para fritar, grelhar, assar, cozer a vapor e ferver prolongadamente.

    Cozinhando com um Wok

    Existem algumas linhas guia para todos os tipos de cozinha com wok que se devem ter sempre em mente.

    • Preparação e cozedura são dois procedimentos separados. Há que ler a receita por inteiro antes de começar a cozinhar. Todos os ingredientes devem estar preparados antes de começar a cozinhar.
    • A atenção ao processo de cozinhar é crucial porque a maioria dos alimentos são cozinhados sob calor intenso em poucos minutos. A intensidade de calor usada quando se cozinha com wok é importante. Na maioria dos casos é necessário um fácil controlo do calor elevado. Por esta razão, um bico a gás com um controlo instantâneo de calor é geralmente mais eficiente que um bico eléctrico ou wok eléctrico.
    • O tipo de óleo usado é também crucial. Um óleo vegetal que possa ser aquecido a alta temperatura sem emitir fumo é essencial. Óleo de amendoim, óleo de milho, e óleo de soja funcionam bem. Outros tipos de gordura, como azeite, óleo de sésamo ou manteiga não devem ser usados porque queimam com facilidade.
    • Devido a factores variáveis, como o tipo de alimentos, tipo de calor e o tipo de equipamento de cozinha usado, os tempos de cozedura dados nas receitas devem ser usados como guia e não como valores absolutos.
    • Acessórios especiais para wok não são necessários para ter sucesso, mas podem tornar a forma de cozinhar com o wok mais fácil. Se se vai fazer muito uso do wok, pode-se pensar em abastecer a cozinha com alguns utensílios. Ora vejam:

    No sentido dos ponteiros do relógio a partir do cimo esquerdo:

    • Cesto de bambu (cozer a vapor)
    • Wok,
    • Termómetro de fritura,
    • Bastidor de arame (cozer a vapor ou escorrer alimentos)
    • Pauzinhos,
    • Escova de bambu (para limpar o wok),
    • Espátula chinesa (para mexer a paparoca).

    Wok é que tá a dar!

    Pois é! O wokinho é que tá a dar...

    Ontem voltámos a experimentá-lo e em 3 tempos a paparoca ficou pronta! E BOA!

    Desta vez foram legumes salteados com nacos de soja e arroz! Muito bom!

    Bem e rende... já fiquei com almoço para mais 2 dias!! O que até dá jeito!

    É como diz o outro... "Parecendo que não... ajuda."

    Esqueci-me foi de tirar umas fotos, mas quando repetir a dose, eu anexo a foto!

    terça-feira, 26 de junho de 2007

    Wokinho lindo!!!

    Pois é... Agora arranjei um Wokinho... melhor dizendo é um Wokão!

    Aquilo quase que me ocupa a placa toda... Tem um diâmetro superior aí de uns bons 45cm! Mas o diâmetro inferior é pequeno e dá para usar a placa de menor consumo!!! Económico!!!

    Ontem decidimos experimentá-lo. E o resultado foi fabuloso!!!

    Tal como é recomendado, primeiro passou-se por água morna e lavou-se com uma esponja. Depois de seco, aplicámos um pouquinho de óleo vegetal (sim, que o wokinho também é como nós... tem que ficar bem hidratadinho depois da banhoca - hihihi!)

    Depois arranjámos os legumes, tudo cortado bem fininho, ou então ralado (no ralador mais grosso). Levou cebola, alho francês, pimentos (amarelo, laranja e vermelho), courgette, gengibre, couve lombarda, cogumelos e rebentinhos de soja.

    Depois aquecemos o wok sem nada lá dentro... É que li algures que há um ditado chinês que diz "óleo frio em wok quente". Depois de o wok já largar algum calor (foi um instantinho!) salpiquei-o com umas gotinhas de água que logo evaporaram - é a dica para adicionar o óleo (também li algures!!)

    Adicionei um pouquinho de óleo (basta só um pouquinho mesmo - tipo uma colher de sopa!)

    Depois foi adicionar os legumes... e aí é agitar non-stop!!!

    Primeiro convém adicionar os legumes que demoram mais tempo a cozinhar - tipo a couve, cebola e alho francês, depois a cenourinha e a courgette e mais prara o final os pimentinhos, os cogumelos e os rebentos de soja. Ah! e no final ainda juntei uma latinha de milho!!

    Vai de mexer aquilo tudo e passados uns 5 minutos depois de se introduzirem os vegetais, já eles estão meio-cozinhados!!! Aí, coloquei um pouquinho de molho de soja, junto ao rebordo do wok, reguei tudo com limão e temperei com um pouquinho de sal e pimenta.

    Tapei e baixei a temperatura, para os vegetais acabarem de cozinhar e transpirarem um pouco.

    Entretanto cozemos umas massinhas al dente, que depois se adicionaram ao wok com um bom ramo de hortelã e umas folhinhas de alecrim.

    Tapa-se o wok e desliga-se a placa. Passado um minutinho, foi só servir!

    Fabuloso... o resultado, a textura, a cor e o sabor, então, nem vos conto!!!

    Muito, mas mesmo muito bom!!!

    Agora, mais um truque... o wok deve ser lavado logo após o cozinhado estar feito... É bem mais rápido... é só passar água morna e uma esponja com detergente não agressivo. Depois adiciona-se com um papel de cozinha um pouco de óleo para hidratar e tá pronto para a próxima utilização!

    sexta-feira, 15 de junho de 2007

    Tea Tree

    Lá anda esta com as coisas esquisitas outra vez, pensam vocês...

    Mas a verdade é que Tea Tree, ou Árvore do Chá, também conhecida por Melaleuca, dá um óleozinho essencial que dá muito jeito ter em qualquer estojo de primeiros socorros.

    A planta vem da Austrália e era usada pelos aborígenes pelas suas propriedades cicatrizantes, bactericidas e fungicidas. Tem um aroma forte, algo canforado e balsâmico.

    Adquire-se nas boas ervanárias, ou lojas de aromaterapia.

    Vejam abaixo as indicações e formas de uso...

    • ACNE e BORBULHAS Aplicar o óleo puro directamente na irritação várias vezes por dia. Usar uma solução a 10% e água para enxaguar a cara ou a zona das borbulhas.
    • ARTRITE Misturar 4 a 5 gotas de óleo numa pequena quantidade de azeite e massajar as articulações inflamadas; a sensação fria do óleo vai suavizar a dor.
    • ASSADURAS DAS FRALDAS Diluir 50% de água e 50% de óleo tea tree e aplicar na erupção com ligeiras pancadinhas nas áreas afectadas.
    • BOLHAS Aplicar na zona da bolha duas vezes por dia. Ajuda a curar e a prevenir a infecção.
    • CÃES E GATOS Usar com o champô quando der banho aos animais. Vai matar os parasitas e vermes.
    • CANDIDÍASE E CISTITE Fazer um banho de assento com 1 litro de água morna e 7 a 10 gotas de óleo uma vez por semana. Para usar diariamente, até o problema desaparecer, coloque uma gota de óleo num penso higiénico ou mesmo no tampão, inclusive quando estiver menstruada.
    • CASPA Adicionar o óleo tea tree aos champôs para promover um couro cabeludo saudável e o normal funcionamento dos folículos de cabelo.
    • CONGESTÃO NASAL Salpicar algumas gotas num pedaço de tecido e inspirar pelo nariz, expirando pela boca.
    • CONSTIPAÇÃO Usar 6 a 10 gotas de óleo num copo de água quente e inalar suavemente durante alguns minutos. Pode ser colocado num vaporizador à noite. O óleo também pode ser esfregado por baixo do nariz.
    • CONTUSÕES Massajar a área de contusão duas vezes por dia.
    • DORES MUSCULARES Adicionar algumas gotas do óleo à água de um banho de imersão e banhar-se. Esfregar directamente nas zonas dolorosas.
    • ECZEMA Aplicar o óleo tea tree directamente na zona, ou adicionar o óleo a cremes, loções e sabonete, para resultados completos de cura natural.
    • FERIDAS DO FRIO, FRIEIRAS Aplicar directamente na ferida usando um cotonete. Repetir várias vezes por dia. Normalmente para o desenvolvimento da ferida.
    • GENGIVITES Esfregar as gengivas inflamadas com o óleo tea tree. Adicionar algumas gotas a um copo de água e enxaguar a boca.
    • GOTA Para a dor e desconforto nas articulações o óleo pode ser aplicado directamente nas zonas afectadas.
    • HERPES SIMPLES Aplique uma gota de óleo puro sobre o local do herpes (o problema aparece com frequência nos lábios e nariz) duas vezes ao dia.
    • INFECÇÃO POR FUNGOS DAS UNHAS Aplicar o óleo puro nas unhas com um cotonete 2 a 3 vezes por dia para eliminar a infecção. Enxaguar as mãos com uma solução a 10% de óleo tea tree.
    • INFECÇÕES NOS OUVIDOS Misturar 5 gotas de óleo com 5 gotas de azeite. Aquecer ligeiramente (verificar se não fica demasiado quente) e deixar cair uma pequena quantidade no ouvido.
    • ONICOMICOSES (infecções nas unhas) Pingar uma gota de óleo em cada unha e massageie suavemente. Para a assepsia dos pés, pingar uma gota do mesmo óleo numa bolinha de algodão e massagear os pés.
    • PICADAS DE INSECTOS E OUTRAS Aplicar o óleo directamente na área afectada várias vezes por dia com um cotonete.
    • PÉ DE ATLETA Lavar intensamente os pés com água e sabão. Aplicar o óleo tea tree directamente nos pés.
    • PSORÍASE Aplicar directamente na área afectada ou adicionar o óleo tea tree a loções, cremes e sabonetes para um resultado de cura natural completo.
    • TINHA Aplicar o óleo tea tree directamente na área, para matar a infecção.
    • SINUSITE Usar o óleo puro em água a ferver e inalar suavemente os vapores.
    • QUEIMADURA SOLAR Adicionar algumas gotas de óleo tea tree a uma loção de vitamina E ou de Aloé Vera. Aplicar algumas vezes por dia para aliviar a dor, a vermelhidão e a inflamação.
    • TOSSES E LARINGITES Adicionar o óleo puro a água a ferver ou vaporizador e inalar. Esfregar o óleo no peito e costas.
    • ÚLCERAS INFLAMADAS Aplicar a zona afectada usando um cotonete várias vezes por dia. Usar ao primeiro sinal de problema.
    • XULÉ Aplicar umas gotas de óleo na água com que se lava os pés e depois aplicar directamente, ou diluído no creme que se usa normalmente para os pés. Também se pode aplicar uma bola de algodão embebida no óleo no calçado para remover o mau cheiro do mesmo.

    quarta-feira, 13 de junho de 2007

    Feijão-frade à Brás

    Ora aqui fica uma receitazinha que a minha cara-metade e eu arranjámos!!!

    "E se em vez de tofu, fizéssemos com feijão-frade?", disse ele. "Feijão frade?!!??", exclamei eu pensando que ele era tonto...

    Mas o que é certo e sabido, é que ainda é melhor que o tofu!!! Hehehe!!!

    INGREDIENTES:

    • 1 Cebola grande
    • 1 Dente de alho grande
    • 1 colher de sopa de azeite
    • 1 Frasco de Feijão-frade
    • Batata palha
    • 6 Ovos
    • Sumo de limão
    • Sal, pimentas, gindungo q.b
    • Hortelã
    • Coentros

    PREPARAÇÃO:

    1. Picar a cebola e o alho e deixar a amolecer no azeite,em lume brando e com o tacho tapado (para que estufe e não frite)
    2. Adicionar o feijão-frade e envolver bem, deixando cozinhar uns minutinhos
    3. Adicionar a batata palha, envolver e deixar amolecer
    4. Mexer os ovos, adicionar o sal, pimenta e gindungo, e adicionar, envolvendo muito bem com o resto dos ingredientes
    5. Colocar o sumo de limão e quando estiver quase pronto adicionar o hortelã e os coentros picadinhos
    6. Envolver bem e é só comer!!!

    NOTA: Quando se usa o tofu, deixa-se a marinar no sumo de limão e temperos uma meia-horita antes de se colocar no tacho (para não saber a gesso!!!)

    O meu kefyirzinho sobreviveu!!!

    Hehehe!! Yupiiii!!!

    O meu kefyirzinho sobreviveu!!!

    É que já mo ofereceram em Outubro. Em Outubro tomei-o todos os dias e sentia-me muito bem!!! Até um quisto que tinha me desapareceu... A sério!

    Depois, como é óbvio, comecei a desleixar-me de fazer o kefir todos os dias... e decidi colocá-lo no frigorífico...

    Sabia que tinha lido algures que se podia colocar o kefir no frio, apesar de noutros sites afirmarem que o kefir jamais deve ir ao frio...

    Mas resultou...

    De há um mês para cá tenho vindo a reabilitá-lo diariamente. No início não fermentava o leite, mas depois a pouco e pouco começou o processo normal.

    Adoptei um procedimento diferente do que costumava usar... Fiz uma espécie de bolsinha com tule onde coloquei o kefyr e deixo-a imersa em leite durante 12h. Depois bebo esse kefyr e renovo o leite. Dizem que não convém lavar o fungo, mas eu costumo lavá-lo... Encontro o cheiro que ele deita um pouco ácido demais para o meu delicado nariz... Prefiro assim.

    E tem ficado bom! Ontem experimentei e tava bom, e hoje também!!!

    Hihihi!! E viva o kefyr!!!

    segunda-feira, 11 de junho de 2007

    Acampar na Galé, é que é!!!

    Sim senhor!!! Isso é que foi um fim-de-semana bem passado e em beleza!!!

    A calmaria, o não haver horários, a excelente companhia, a partilha de boa comida, boa pinga e de amizade...

    Tudo contribuiu para um fds em cheio!

    E cheio de belas sonecas na praia e no campo...

    Cheio de boas recordações, como a de descer as ravinas que dão acesso à praia...

    Que aventura!!! E subi-las??? Isso é que foi!!

    Mas a aventura mais engraçada foi logo no início... A desgraçada da tenda toda XPTO que abre em 3 segundos e até tem air cooling system, afinal estava partida!!

    Sim, partida!!! Foi mal arrumada o ano passado, depois de ter sido usada uma única vez e depois de um ano sob tensão, a estrutura cedeu e quebrou!!! Mas não foi mau... amarrámos a tenda às árvores e dormimos assim mesmo... E não se dormiu nada mal, não senhor!!!

    E para terminar em beleza, um valente jantar (empadinha de coelho bravo e arrozinho de choco com camarão) no restaurante "A Escola", sito em Cachopo, perto de Comporta, numa antiga escola como a primeira em que andei... Quantas imagens me vieram à mente de momentos passados num espaço sem tempo, há tanto tempo que foi...

    E agora, no retorno à toca, volta-se ao ritmo de sempre com a certeza de querer voltar em breve...

    segunda-feira, 4 de junho de 2007

    Caracolada Valentina

    Esta receita é do meu pai! E ainda funcemina!!!

    INGREDIENTES:

    • 2kg Caracóis
    • 2 Dentes de alho
    • 2 Cebolas médias
    • 2 Folhas de louro
    • 2 Cubos de caldo de galinha
    • Presunto em pedaços
    • Chouriço em pedaços
    • Sal, q.b.
    • Gindungo (malagueta), q.b.
    • Óregãos, q.b.

    PREPARAÇÃO:

    1. Lavar muito bem os caracóis e deixá-los dentro de água (num recipiente tapado para eles não fugirem - tampa com furos para eles respirarem) durante algumas horas, renovando a água pelo menos 3 vezes (até eles ficarem bem limpinhos)
    2. Colocar os caracóis dentro de uma panela grande, adicionar água fria, tapar e colocar em lume médio (a ideia é que os caracóis vão cozendo aos poucos - se o lume estiver muito forte, eles recolhem-se e é mais difícil comê-los)
    3. Quando a água estiver quente e os caracóis saídos da casca, aumenta-se o lume, para que fervam - ATENÇÃO: os caracóis ao ferver vão libertar muita espuma (é a ranhoca deles!!!) que deve ser removida com uma escumadeira
    4. Adicionar os cubos de caldo de galinha, os dentes de alho, a cebola cortada em quartos, as folhas de louro e o presunto, e deixar cozer
    5. Adicionar um pouco de sal a gosto e o gindungo, bem como os óregãos
    6. Deixar os caracóis a cozinhar mais um quarto de hora para apurarem o sabor
    7. E depois é só servir e deliciarem-se a xuxar os dedinhos!!!

    NOTA: As cascas não se comem!!! Não sejam alarves como o tipo do anúncio "Mun to bo as estes ka rekoletas!!!"

    Vou de férias. E agora... O que é que faço ao kefir??

    Quando se pretende fazer uma pausa na toma de kefir, por exemplo quando se vai de férias, podem descansar-se os grãos de kefir - assim como que deixá-los em hibernação!!!

    Como? Já explico, mas há que ter em conta que qualquer um dos métodos vai provocar a desaceleração no metabolismo da microflora. Portanto, quando desejarem acordar os grãos, talvez seja necessário um período de readaptação, cuja duração tende a ser proporcional ao período de descanso.

    Então é assim...

    1. Descanso até 1 semana (este processo desacelera o metabolismo da microflora): Colocar os grãos num frasco com a mesma quantidade de leite fresco que se usa para fermentá-los e deixar no frigorífico durante 1 semana. Passado 1 semana, coar o kefir (que pode ser consumido) e os grãos estão prontos para voltarem ao trabalho (os primeiros lotes podem levar mais tempo para fermentar o leite)
    2. Descanso de mais de 1 semana (esta opção pode ser executada pelo tempo que for necessário e os grãos podem, ao retornar à temperatura ambiente, demorar algum tempo para readaptar. Quanto mais tempo descansando, mais tempo adaptando): Exatamente como o descanso até 1 semana, excepto que, ao coar o kefir, adiciona-se leite fresco semanalmente.
    3. Descanso por 1 mês: Podem colocar-se num frasco de vidro, com 3/4 de água mineral natural misturada com um pouquinho de açúcar mascavado, na parte superior do frigorífico
    4. Descansando os grãos por mais de uma semana até 3 meses (o ideal é até 1 mês): Como na opção 1 acima, mas acrescentando 30 a 50% de leite a mais para cada semana adicional de descanso, tendo cuidado para não ultrapassar a proporção de 1 porção de grãos para 60 porções de leite
    5. Descansando os grãos por mais de uma semana até um ano: Colocar os grãos em kefiraride (o soro do leite que se cria após fermentação) ou água limpa, fresca e sem cloro, tampados, na geladeira. Este líquido, depois de coado, pode ser usado posteriormente.

    Congelar os grãos de Kefir (até um ano - embora este método seja viável para até um ano, um período maior que dois meses pode remover algum fermento importante):

    • Lavar os grãos com água fervida e posteriormente arrefecida;
    • Secá-los com uma toalha macia para remover o excesso de humidade;
    • Colocá-los num jarro ou saco de plástico, com leite em pó suficiente para cobri-los (não adicione outros líquidos);
    • Colocar o saco ou jarro no congelador.

    Reactivar os Grãos de Kefir Congelados:

    • Descongelá-los em água fria por alguns minutos;
    • Colocá-los numa peneira e lavar com água fria todo o leite em pó que possa estar aderido aos grãos;
    • Colocá-los no leite, à proporção de 1 : 3 de grãos para o leite (1/2 copo de leite para 2 colheres de grãos);
    • Coar o leite a cada 24 horas, mesmo que ele não esteja coalhado e trocá-lo por mais leite fresco, até que o kefir resultante tenha aparência, sabor e odor de iogurte natural (isto pode levar até uma semana ou mais);
    • Aumentar a proporção do leite até que o kefir produzido esteja com gosto normal.

    Desidratar os Grãos de Kefir (12 a 18 meses):

    • Lavar os grãos com água fervida e posteriormente arrefecida;
    • Secá-los com uma toalha macia para remover o excesso de humidade;
    • Colocá-los entre toalhas de papel branco ou entre dois lenços de algodão ou linho;
    • Deixe a secar num local bem ventilado e aquecido enquanto eles ficam firmes e amarelados.
    • Dependendo da temperatura, humidade e tamanho dos grãos, isto pode levar entre 2 ou 5 dias;
    • Colocá-los numa jarra ou embalagem plástica com leite em pó suficiente para cobri-los e os deixe no frigorífico - não no congelador.

    sexta-feira, 1 de junho de 2007

    Kefir Tradicional dos Cáucasos

    De acordo com a tradição nas montanhas do Norte do Cáucaso, os primeiros cultivadores de Kefir utilizavam leite cru de cabra cheio de nata ou leite de vaca. O leite fresco era despejado numas bolsas de couro de cabra, contendo os grãos de Kefir e, após 24 horas de fermentação, despejavam o kefir, retendo os grãos na bolsa, permitindo que o Kefir fosse separado e consumido.

    O Kefir resultante era uma bebida espumante, cremosa em textura e consistência, com um conteúdo de álcool de aproximadamente 5% a 1%. Durante o tempo frio, a bolsa de couro era colocada ao sol durante o dia, e próxima a uma lareira a noite durante a fermentação.

    Nomes alternativos: kewra, talai, mudu kekiya.

    Nomes alternativos para os grãos de kefir baseados em leite: Cogumelos Tibetanos, Plantas de Iogurte, Cogumelos do Iogurte, Fungo do Iogurte, Lotus de Neve, Kin-oko ou Tane-oko (Japão) ou Tibetanischer Pilz (Alemanha).

    Actualmente o autêntico kefir tradicional somente pode ser preparado pela fermentação do leite fresco com grãos de Kefir. Os grãos ou grânulos do kefir são uma cultura mãe natural, uma massa biológica branca macia, gelatinosa (biomassa), compreendida por proteínas, lípidos (gorduras) e um complexo polissacarídeo solúvel: o Kefiran.

    Hoje, o autêntico kefir tradicional (kefir real) é facilmente preparado em casa:

    1. O leite fresco cru, pasteurizado ou não, desnatado, semi-desnatado ou integral, é colocado num recipiente apropriado (jarro de vidro p/ ex.), limpo, com os grãos de kefir.
    2. O conteúdo é deixado à temperatura ambiente por aproximadamente 24 horas (em lugar fresco e seco - tipo um armário).
    3. O leite fermentado é coado para separar (não usar coador de metal, só de plástico) e recuperar os grãos de kefir do kefir líquido.
    4. Os grãos são adicionados a mais leite fresco, e o processo é simplesmente repetido.

    Com este simples processo pode ter-se kefir fresco todos os dias.

    O kefir líquido, coado, pode ser:

    • consumido fresco,
    • refrigerado para ser consumido posteriormente, ou
    • amadurecido em temperatura ambiente por alguns dias, antes de consumir (útil para quem pretende diminuir o teor em ácido láctico).

    Passado algum tempo, os grãos de kefir crescem e podem (e devem) ser doados a amigos ou familiares.

    Também podem ser comidos (o que é bastante recomendado), desidratados e armazenados, o que será explicado noutro tópico.

    Sabonetinhos caseiros

    Vai ser a minha próxima aventura... Fazer sabonetinhos caseiros...

    E como se fazem, perguntam vocês...

    • Base de glicerina
    • Essências
    • Corante

    E toca a andar...

    Aquece-se a base de glicerina num tachinho, ou no microondas. Mexe-se bem e quando estiver quase frio, adiciona-se a essência pretendida e o corante. Quem quiser pode juntar ervas aromáticas secas.

    Depois é só deitar numas formazinhas de silicone e aguardar que solidifique.

    Depois conto como foi que correu!!!

    Kefir... Kero o kê, pá???

    Sempre que falo em kefir, respondem-me logo... Kero o quê, pá???

    Eu também tive a mesma reacção no início... Mas agora respondo "Não é nada disso..."

    E passo a explicar:

    O kefir é uma bebida refrescante de leite fermentado, originada das Montanhas do Cáucaso Setentrional há muitos séculos. A palavra kefir (que também se pode escrever Kephir, ou Kefyr, lê-se kef ir) é derivada do Turco keif e pode ser traduzida como sentimento de bem-estar.

    "Ah!!!" respondem vocês. "Ãhn???", perguntam passado algum tempo...

    A sério! Até há uma história interessante sobre como os grãos de kefir foram considerados um presente de Alá entre os membros das tribos muçulmanas das Montanhas do Norte do Cáucaso, que. Também já li algures que alguns os relacionam com o maná (não, não é o Mah-na Mah-na dos Marretas!!!), aquele alimento branco que Deus terá enviado aos judeus para eles não passarem fome...

    Uma outra história é a que os grãos de kefir eram passados de geração em geração, sendo considerados uma fonte de saúde da família e das tribos, que defendiam o processo secreto do Kefir com as suas próprias vidas.

    No início de 1900, dois irmãos de Blandovs que possuíam fábricas de queijo no Norte das Montanhas do Cáucaso, foram contactados pela Sociedade dos Médicos Russos, para obter uma cultura de Kefir. Os irmãos convenceram uma bela jovem de nome Irina Sakharova, a persuadir um príncipe Caucasiano chamado Bek-Mirza Barchorov para lhe doar alguns grãos de kefir.

    Irina realmente deslumbrou o príncipe com sua beleza, mas ele recusou-se a dar-lhe algumas das suas jóias probióticas (probiótico = a favor da vida). Ela ameaçou vir-se embora e como ele tava embeiçado, ordenou que alguns dos seus homens a sequestrassem, quando ela voltava para casa. De volta à corte, o príncipe pediu-a em casamento, mas Irina recusou, sendo salva pelos irmãos de Blandovs.

    Mais tarde, Irina apresentou queixa contra o príncipe no tribunal do Czar. O príncipe ofereceu ouro e jóias a Irina, como compensação, mas ela recusou a oferta exigindo as jóias probióticas! Foi assim que em 1908, Irina Sakharova trouxe o primeiro Kefir para Moscovo, onde era medicinalmente usado com grande sucesso.

    Em 1973, com 85 anos, Irina recebeu uma carta do Ministro da Indústria de Alimentos da URSS expressando o seu reconhecimento e agradecendo sua inestimável contribuição para o povo russo. (tardou um pouquinho... mas já se sabe)