Mais um fds fora com Amigos por Trilhos da antiga Egitânia.
Dia 1:
Foi no Sábado de manhã, bem cedinho que nos encontrámos em Idanha-a-Nova, antiga Egiptânia.
OBJECTIVO: Sairmos do Penha Garcia – Presépio da Beira e lar de antigos fósseis, tomar de assalto Mons Sanctus e a Aldeia mais Portuguesa de Portugal e terminarmos na antiga Civitas Igaedinorum, actual Idanha-a-Velha.
Contrariamente às previsões, S.Pedro, acordou bem-disposto e não nos enviou chuva. E a malta, tockandar por antigas levadas que traziam água do Rio Pônsul.
Palmilhámos parte da Rota dos Fósseis, em terras de Penha Garcia, apreciando alguns dos 22 moinhos d’água aqui existentes.
Dos fósseis apenas tivemos um mero vislumbre, uma vez que se por um lado a malta queria era andar, por outro, a casa dos fósseis encontrava-se fechada à hora que lá passámos…
Mas apreciámos o rio a passar, a barragem, a cascata, a natureza em redor…
Depois subimos…
e descemos…
as penhas para chegarmos depois ao Castelo, edificado pelos Templários sobre as ruínas de um antigo castro romano.
E uma vez lá… tockandar, que isto foi só o aquecimento!!! Ainda há muito que palmilhar até Monsanto!!
Deixamos Penha Garcia para trás e traçamos nova rota.
Mons Sanctus, cá vamos nós!!
Por trilhos de pé posto, atravessando o rio, sempre com o barroco à vista, lá fomos nós dar à Srª da Azenha, onde paramos para almoçar.
De barriguita cheia, continuamos o trilho, com Monsanto já perto…
Atravessamos mais um rio…
Aproveitamos para cheirar as flores…
E apreciar a paisagem
Cumprimentamos a fauna local, bem simpática, por sinal!!
E seguimos viagem.
Através de uma antiga estrada romana, não sei se parte da Via da Prata, ou se uma artéria secundária que lá fosse dar… E as ovelhas também não me souberam informar… Ba-a-a-a!!!
Com o Monte cada vez mais perto,
Lá começamos a subida dos barrocos.
“Por aqui subiram os mouros”, alguém dizia!! “E as tropas de Afonso Henriques também”, dizia outro!! E agora tockandar Amigos, que quem conquista Monsanto, conquista o mundo!!!
Com isto em mente, a paisagem convidava a uma pausa de contemplação…
E os barrocos eram nossos amigos do peito!!! Dá cá aquele abraço!!!
E mais um esforço, tockasubir com jeitinho e zuca!!
Já vemos o castelo!!! O Castelo da Ordem dos Templários, que D.Gualdim Pais mandou construir em 1165.
Já viram? Foi dali que viemos!!!
E é para ali que vamos…
Almoçar a 758mt de altitude!!!
E tirar a bela da foto de grupo!!!
Depois é altura de passar as muralhas e entrar na Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, assim considerada, desde 1938.
Despedimo-nos das casas construídas em barrocos e cruzamo-nos com esta fonte que matou a sede a obscuros heróis…
Dizemos adeus às guardiãs de Monsanto,
E começamos a descer… Se para cima foi de gatas e agarrados aos penedos, para baixo, vai de corda!!!
E é bom ver que ainda há locais onde a água brota da rocha!!
E onde ainda se podem ver imagens de noras antigas
Num magnifico final de tarde, vamos caminhando rumo à antiga Egitânia.
Deixando o Monte Santo cada vez mais para trás…
Com o sol a ocidente…
E uma luz rosada a reflectir-se numa lagoa de prata.
Chegamos às portas de Idanha-a-Velha, berço do rei Wamba.
Passamos pela Igreja e pelo Pelourinho
Rumo à Via da Prata,
A antiga estrada romana que ligava Bracara Augusta (Braga) a Emeritas Augusta (Mérida) e que cruzava o Rio Pônsul nesta ponte, que aqui ainda permanece…
Do alto do seu poleiro, o galo dá-nos as boas noites… É tempo de recolher…
E assim fizemos… Recolhemos à Casa da Comida, em Oledo, depois de uma rápida banhoca, para o belo repasto e convívio ao som de músicas mais ou menos conhecidas e da Senhora do Almurtão, padroeira da zona raiana em que nos encontramos…
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