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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tockandar na Madeira

Quase 2 anos após a visita à Madeira - que nos deixou um certo amargo de boca, devido a uma certa queda – voltámos à pérola do atlântico. Desta vez sem quedas, aproveitámos para passear bastante durante 4 dias por esta belíssima ilha.

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À medida que nos aproximávamos, íamos passando pelas nuvens que nos cercavam, formando um mar de algodão…

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Aqui e ali a luz do sol passava por pequenos furos neste manto branco-cinzento que cobria de nuvens o céu da ilha…

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Emprestando-lhe uma aura mística…

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Dia 1

Baseados na Calheta, acordámos com uma valente vista para o mar e marina,

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E depois de subirmos ao Planalto…

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Lá fomos até à Levada da Ribeira da Janela, para “matar saudades” e redescobrir o trilho, desta vez bastante mais molhado e menos florido.

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Aqui e ali ainda era possível ver o que restava dos aluimentos de Fevereiro de 2010 que arrastaram árvores e muita lama pelas encostas abaixo…

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E as cascatas agora estavam com mais força do que quando viemos cá em 2009…

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Voltámos a passar pelos túneis, mas sem cair a seguir!!

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E fomos aproveitando a beleza deste belíssimo trilho…

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Depois, fizemos ainda aquela que ficou por nós conhecida como a Levada das Vaquinhas… por motivos óbvios!!

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É uma pequena levada com vistas desimpedidas até ao Oceano, mas acabámos por apenas fazer um pequeno troço desta levada e optámos por fazer antes a Levada da Ribeira Grande.

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Envoltos pela luxuriante vegetação da Madeira, avançámos, observando as trutinhas que, de vez em quando, iam aparecendo na água e que fugiam antes que as conseguisse apanhar na foto!!

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Alguns passos depois e somos conduzidos a um grande tanque, onde as trutas deambulam naturalmente…

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Seguimos viagem e a dada altura, começamos a ouvir a água a cantarolar de forma diferente… E ao virar da esquina, deparamo-nos com esta maravilha!!

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A água descia pela levada a grande velocidade, movida pela gravidade, mas contida dentro do canal, formando este véu branco…

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Subindo as escadas, continuamos o trilho mais uns km por entre as pequenas flores… E as pequenas trutas…

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Passamos por trilhos estreitos, por onde contemplamos com uma paisagem avassaladora…

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E a dada altura a paisagem muda e quando já não pensávamos ver nada de mais especial, encontramo-la… A Lagoa prometida!!

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A nascente desta levada da Ribeira Grande cai em cascata numa lagoa azul turquesa que bem nos fez arrepender de não ter levado o fato de banho…

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Mas mesmo assim, houve quem não resistisse à molha em tão límpida água!!

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E assim, de alma lavada (cara e mãozinhas também!), retomámos o mesmo caminho de volta aos carros e de volta ao hotel, sonhando com o dia seguinte.

Dia 2

Soubemos neste dia que não se estavam a organizar caminhadas na zona da Encumeada e Picos do Areeiro e Ruivo devido aos incêndios que a Madeira sofreu em 2010. Para além de a zona ainda estar muito queimada (como pudemos depois vir a confirmar) os trilhos não se consideravam seguros. Assim, optámos por aproveitar este dia, em ritmo de passeio, rumo à Ponta do Pargo – zona mais ocidental da Madeira, onde descobrimos uma paisagem lindíssima e alguém a fazer mergulho lá em baixo…

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Depois de uma breve passagem por Porto Moniz, subimos à zona do Planalto, para apreciar as vistas sobre as montanhas da Madeira…

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Ao longe, avistávamos a Encumeada e pouco depois descíamos a Serra d’Água, direitos a Ribeira Brava.

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Enfiámos pelos túneis da Via Rápida (que muito jeito dão, mas pouca vista trazem) e fomos novamente direitos às montanhas e ao Pico do Areeiro, parando antes de lá chegar para observar um Poço de Gelo e as bruma que parecia engolir o Funchal lá mais em baixo…

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A uma altitude de 1810m, identificado ao longe por uma bola branca – observatório, o Pico do Areeiro é o 2º pico mais alto da Madeira, com uma vista estonteante em redor…

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Apesar dos sinais… Decidimos fazer alguns metros da vereda que liga o Pico do Areeiro ao Pico Ruivo…

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E com estas vistas fantásticas pudemos aperceber-nos da magnificiência da Natureza e por outro lado da sua violência… Ainda conseguimos ver algum verde no meio das montanhas, mas uma boa parte ainda se apresenta negra dos incêndios do ano passado… E mesmo assim, as montanhas eram belas…

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Despedimo-nos do local e do seu marco geodésico, prometendo voltar a explorá-lo em breve, quando a montanha tiver recuperado.

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Dia 3

Equipados a rigor partimos para a Achada do Teixeira, onde começa um trilho que nos leva ao Pico Ruivo, o mais alto da Madeira.

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Ao longe avistávamos a bola do Observatório que identificava o Pico do Areeiro onde tínhamos estado na véspera e a toda a volta… montes e montanhas de uma beleza singular e majestosa.

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Estávamos nas nuvens e acima delas!!

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E fomos caminhando, lentamente, sem pressas, imbuídos de um espírito que nos levava a apreciar cada passo, cada momento, cada imagem com todo o tempo do mundo… Porque aqui o tempo simplesmente pareceu desaparecer…

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E pé ante pé, chegámos ao topo da ilha da Madeira!!

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Onde encontrámos a Mariola mais alta da ilha… E outras belezas mais naturais!!

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Ao descer tínhamos duas hipóteses… Seguir para a Encumeada, ou para o Pico do Areeiro…

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Optámos por não seguir nenhuma delas e por um trilho florido e verde, debaixo de um maravilhoso céu azul, decidimos, acima das nuvens que voltaremos aqui quando a montanha tiver recuperado e os efeitos do fogo já não forem tão visíveis…

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Regressámos assim ao hotel para a última noite na Madeira… Uma noite que iria ser também ela especial. Era o início do Festival Atlântico e com ele o Festival de Fogo de Artifício que tivemos oportunidade de observar, num dos melhores locais do Funchal!! Mesmo à beirinha d’água, na Marina.

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Após alguma espera, a música deu o mote e o fogo começou a iluminar o negro céu…

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Em tons de branco, rosa, vermelho, verdes e azuis, o fogo de artifício dançava ao som de várias músicas…

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Terminando em apoteose com o “Nessun Dorma”, cantado por Paul Potts. E realmente com este grande final não haveria ninguém que ali dormisse!!

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Belíssimo!! Uma forma perfeita de celebrar a última noite na Ilha da Madeira, antes do regresso com vontade de regressar!!! E tockandar!!

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