É giro como as coisas acontecem encadeadas umas nas outras… Depois do sucesso do 1º Passeio da Aldeia da Roupa Branca, fomos convidados pelo Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal para organizar um passeio na Charneca, usando o trilho original. Pormenores afinados, até porque os saloios já tinham regressado ao séc. XXI, lá nos encontrámos de manhã, pela fresquinha.
Após um mimo charniqueiro, seguiu-se o briefing e depois dos aquecimentos, seguiram os 36 caminheiros pela aldeia da Charneca a fora, rumo aos trilhos de outrora, por entre pinheiros e eucaliptos…
O início da manhã estava fresco, agradável, ideal para caminhar… E as árvores faziam-se notar… quer pela sombra, quer pelo seu agradável aroma…
Passo-a-passo, seguimos pelos caminhos rurais que nos levam à subida para o Moinho do Cabral…
Pouco-a-pouco, um passinho de cada vez, e todos os caminheiros lá conseguem chegar acima, apreciando as vistas em redor e aproveitando para retomar o fôlego.
Depois é altura de descer, suavemente, entrando num eucaliptal
As árvores rodeiam-nos… E o sol cobre-as com a sua luminosidade…
Ao longe, apreciamos uma bucólica cena rural… Um rebanho de cabritas a pastar calmamente num verde prado…
Damos a volta ao prado, embrenhando-nos neste aromático bosque de eucaliptos…
Entre sombra e sol, passamos junto à Ribeira da Roussada, que separa as freguesias da Venda do Pinheiro do Milharado…
Apesar do calor deste Verãotono, as árvores já começam a adquirir o tom dourado característico desta época do ano…
E sob as sombras de árvores, verdes e douradas, aproveitamos para uma pequena pausa… Meio percurso já está feito…
É hora de merendar, conviver, sorrir e conversar…
E há até quem aproveite para partilhar a merenda com as cabritas que há pouco observáramos…
Fome e sede saciadas, falta agora saciar a curiosidade pelo restante percurso… Partimos agora em busca dos moinhos da Charneca
Atravessamos cautelosamente a estrada para o outro lado e percorremos estes antigos trilhos, por onde os moleiros de então conduziam os seus jericos carregados de grão… Damos agora outro valor ao pão e ao trabalho nele envolvido…
O sol do final da manhã faz-se sentir… Buscam-se as sombras…
E toda a história de moinhos, trigo que se transforma em farinha e da farinha se faz o pão, acaba por nos abrir o apetite…
Despedimo-nos do dourado bosque que cerca os moinhos…
E dirigimo-nos à Charneca onde, depois de uma sessão de alongamentos, aproveitamos para um belo e salutar convívio alimentar na Taska dos Russos…
Foi uma experiência muito gratificante. Uma excelente maneira de começar um fim-de-semana em grande!!
O grupo foi soberbo, a companhia extremamente agradável, os restantes guias impecáveis.
Grata a todos pela companhia… E até uma próxima, tockandar!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário