Foi de manhã, que fomos bem recebidos na Tornada, junto à Igreja pela AMPCTV, com beijinhos (das Caldas) e tudo!!!
Saídos de lá, passámos por um marco representante da passagem da monarquia (Rainha D.Leonor, se a memória não me falha).
E uns passos mais à frente chegámos à sede da PATO – Associação de Defesa do Paúl de Tornada, onde assistimos a uma breve palestra sobre o local, no edifício que anos antes servira de celeiro, pois toda esta zona era uma quinta, onde se cultivava arroz…
Depois, enquanto meio-grupo subia à torre para apreciar a vista e as aves que ao longe voavam, o outro meio-grupo foi dar uma pequenina volta pelo Paúl…
O dia estava solarengo, mas frio e as gotas de orvalho brotavam das árvores, onde pequenas flores já parecem sugerir um toque de Primavera no ar…
Mas no chão, o gelo ainda marcava a sua presença, revelando-nos que ainda é Inverno…
Ouvimos os sons das aves que ali, no meio dos caniços fazem a sua rotina diária… E damos meia volta, porque o restante trilho, que em tempos permitia passear em redor do Paúl, encontra-se completamente fechado, devido à ausência de limpeza…
Um pouquinho tristes com a situação, dirigimo-nos à Torre, único local de onde se conseguem observar as aves, já que não existem palanques, nem outros postos de observação mais perto, como noutros locais…
Lá do alto, com binóculos (ou com máquinas com um bom zoom – que desta vez não levei!!) conseguem-se avistar ao longe as aves que, em bandos, vão pousando nas árvores, ou descendo às águas frias do paúl…
E observações feitas, é altura de se começar a caminhar…
O passeio é feito em redor do Paúl de Tornada, com muito alcatrão pelo meio… Mas foi o percurso possível, já que não foi possível passear pelo paúl propriamente dito…
Com um dia fantástico destes, é sempre um prazer passear por entre pinheiros e eucaliptos, revendo velhos amigos e conhecidos destas andanças…
E passo-a-passo, o passeio chega ao final, de regresso à Tornada e ao seu lavadouro “sui-generis” que, hoje parece inspirado no paúl…
Foi um passeio agradável, apesar do muito alcatrão que tivemos de pisar, fruto da ausência de melhores trilhos… E foi uma pena ver algo tão belo, como este local, não conseguir manter um trilho (que existiu e foi em tempos definido) devido à ausência de limpeza do mato que aos poucos o foi invadindo… Este local merecia mais. Mas quem sabe se, com tempo e algum voluntariado, as coisas não se mudam…
Passeio terminado, o estômago começou a fazer aqueles ruídos estranhos, de quem necessita de petisco… E foi numa aldeia ali para os lados do Bombarral que lhe fizemos a vontade… E vieram os petiscos, acompanhados a acordeão, não 1, nem 2, mas 3!!!
Petisco com música ao vivo, só para nós, numa aldeia do Bombarral!! Que forma tão gira de terminar este dia!! E não se esteve nada mal!!! :)
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