«Ah e tal, que ninguém saia de casa no sábado porque vai estar um “trambezanal” de todo o tamanho – o maior dos últimos anos, ventos e furacões, raios e coriscos, e bichos maus a voar por aí a fora!!!» Alerta Vermelho, Laranja e Amarelo às Bolinhas Roxas!!!
Ainda que um “bocadinho exagerado”, era mais ou menos isto que nos diziam na 6ªF. Dos 30 inscritos, só 15 apareceram. E que 15!! Os 15 magníficos!! Malta de peso, que não tem medo de voar com uma “aragezinha” da serra!!
Lá nos encontrámos todos em Runa, sábado de manhã, bem cedinho. Antes de a caminhada começar, havia que cantar os parabéns ao J.B. que tinha completado mais uma primavera! Cantados os parabéns, soprada a vela, e comido o bolinho, lá começámos a andar!!
Não há chuvinha, nem brisa que pare esta malta. Oh pra eles… Tockandar!!
E assim caminhámos, por entre os campos pintados de esperança.
Paisagens verdes, frescas, viçosas, de vinhas pontilhadas de camomilas, que enchiam o ar com o seu aroma delicado.
Pequenas poças onde seguíamos o nosso reflexo.
Até subirmos para o Moinho do Gaio, atacando o monte por dois trilhos. «É à escolha do freguês, há pra todos os gostos, a pé ou de gatas!!!» Tockasubir!!!
Uma vez lá em cima, encontrámos o Batman, com a sua capa voando ao vento…
Sob a protecção deste herói, apreciámos o Moinho do Gaio.
E depois da descida, as flores acompanharam-nos por grande parte do trilho…
Brancas, amarelas, rosadas, belas…
Mas tockandar que dizem que vem aí um vendaval e a malta não pode estar parada a cheirar as flores!!!
Lá seguimos o trilho, sem armar sarilho!!
E nas terras mais elevadas, o vento começou-se a notar… E vinha de frente. Mas estes amigos continuaram, de braços abertos, abraçando Éolo e o seu sopro.
Mais uma subidinha…
Mais um moinho. Desta feita, o Moinho Velho.
E apreciando a paisagem em redor, que balouçava com a canção do vento,
Lá nos fizemos a mais outra subida.
Um passo de cada vez, que o vento não quer que subamos mais…
Mas nós, determinados, pé ante pé, sorriso nos lábios, lá conseguimos chegar acima.
Todos!!
Resguardados do vento, por trás do velho moinho, sorríamos para a câmara. Sorríamos para a vida!!
E depois na descida, fomos caminhando à vela!!
Primeiro uns, depois outros, fomos voando até ao resguardo seguinte… Aqui sim, o sopro de Éolo era forte, obrigando-nos a baixar o centro de gravidade para conseguirmos chegar ao destino. Éolo não nos queria tão alto, tão perto do Olimpo… ;)
E nós começámos a descer.
Mais uns passos, envoltos em 2 ou 3 dedos de conversa…
E chegámos ao fim, de onde partimos. Os 15 magníficos que abraçaram o deus do vento e sobreviveram, sorrindo… sempre!!
E tockandar!!!
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