Dia 2 – Inis Mór e Cliffs of Moher
Acordamos de uma excelente noite de sono para o belo Irish Breakfast com tudo a que temos direito!!
Black Pudding, White Pudding, ovinho estrelado, cogumelos, tomatinho, feijãozinho, salchichas e pão caseiro, acompanhado por cházinho e sumo de laranja!! Nham-nham!!
Bem alimentados, lá nos fizemos ao caminho até Doolin onde apanhámos o barco até Inis Mór, a maior das Ilhas Aran (Inis = Ilha; Mór = Maior; simples né?)
Não apanhámos o barco de nome “Happy Hooker”,
Mas fomos no Tranquility que nos levou tranquilamente numa viagem de hora e meia, atracando nas 3 ilhas Aran, até Inis Mór.
Uma vez em terra, partilhámos boleia com uma moça inglesa, a Ruth, numa Mercedes Benz de 2 orelhas, chamada Rosie, conduzida pelo Michael – antigo pescador e agora guia desta ilha.
E desta forma “radical” fizemos a visita guiada por estradas estreitinhas e sinuosas, sempre com mar à vista, relva por perto e pitorescos muros rendilhados de pedra.
E as típicas casinhas de telhado de colmo!!
Até há quem construa casinhas mais pequenas ao lado das grandes que depois dizem ser as casinhas dos Leprechauns!! “Histórias para americanos”, diz o nosso guia.
Inis Mór é uma ilha onde há 2 polícias, um pequeno banco e onde as pessoas se dedicam ao turismo, agora que a pesca já não rende o que rendia… Noutros tempos, as ilhas forneciam peixe às gentes de Galway. Com uma população de menos de 1000 habitantes, toda a gente se conhece aqui.
E com estas histórias chegamos perto do ex-libris desta ilha e o principal motivo da nossa viagem: Dún Aonghasa!
Este forte, construído entre a Idade do Bronze e do FErro, ou seja lá pra 1200 a 1500 a.C. constitui-se de 3 muralhas em forma de semi-círculo.
Protegidas em terra por um sistema defensivo chamado chevaux de frise que consistia na colocação de várias rochas em posição vertical (quase como se fossem estacas de madeira para impedir a cavalaria de avançar).
Defendidas assim pela parte da terra, do lado do mar, a muralha termina nuns penhascos que mergulham na vertical 100m até ao mar!!
E a parte melhor é que nos deixam aproximar mesmo da berma…
E ao olhar lá pra baixo dá cá uma “pirisca” na barriguita!!!
Mas era uma experiência que não podíamos deixar de ter!! E vale a pena!!
E por entre os penhascos, resistindo ao vento e ao ar salgado do crescem estas flores que fui apanhando pelo caminho…
Mais dentro do forte, havia dentes de leão uns atrás dos outros… Uns em flor, outros em estrela!!
Outras ainda, cresciam por entre as milenares paredes do forte…
Faz lembrar as varandas com flores no balcão…
Deixando o forte, dirigimo-nos para as ruínas da Igreja de Mac Duach, fundada no séc. VII.
E dando a visita à ilha por terminada, despedimo-nos do Ben (o namorado da Rosie – a égua que nos deu boleia)…
E vamos a trote até ao cais,
Onde apanhamos o barco de regresso a Doolin.
Observando os penhascos de Moher do barco…
E é para os Cliffs of Moher que vamos.
Candidatos a uma das 7 Maravilhas Naturais do Mundo, estes penhascos caem a direito de mais de 200m até ao mar e são abrigo dos “puffins” ou papagaios-do-mar.
Num dos pontos existe uma Martello Tower, torre edificada na altura das invasões francesas, que servia como posto de observação, caso Napoleão tentasse conquistar a Irlanda…
Também aqui as flores embelezam ainda mais esta paisagem avassaladora…
E por entre a rocha e o verde, o mar e o azul acinzentado do céu, recarregamos energias nesta que é, para mim, uma das 7 Maravilhas do Mundo, sem desprimor para todas as outras!!
Sem comentários:
Enviar um comentário