Dia 5 – Powerscourt e Glendaloch
Este foi dia para dormir até mais tarde… Aproveitar o dia extra que o vulcão nos deu… Sem pressas, em ritmo lânguido e sereno… Apreciando a paisagem…
Rumamos a Wicklow, com o Sugar Loaf Mountain por fundo e dirigimo-nos aos jardins de Powerscourt.
Estes jardins de estilo italiano estão numa propriedade enorme desde o séc. XIX e é sempre um prazer revisitá-los.
Seja pelos verdes relvados cuidadosamente tratados… ou pela vista do Monte Sugar Loaf…
Seja pelas árvores aqui plantadas… que nos dão assento…
Seja pela Pepper Pot Tower, que meia coberta de hera parece querer defender este recinto…
…talvez de algum Lepperchaun mais atrevido que ande à solta neste bosque
Ou pelos jardins japoneses…
Um verdadeiro festim de cores para os olhos…
Seja pelos recantos, com cascatas, pontes e lagos…
Powerscourt é decididamente um local a visitar!!
E as flores? Ainda não falei nelas, pois não… Pois… Cá vão… Junquilhos e rododendros…
E agora estas, igualmente belas, mas cujo nome não sei…
Ou estas, amarelas, vermelhas e rosas…
Mais uns recantos…
Mais umas flores…
E o passeio nos jardins por completo…
Deixando este anjinho aborrecido por nos ver partir…
Rumamos agora à cascata de Powercourt, que fica a cerca de 4km dos jardins.
Quem viu o filme “Excalibur”, filmado no início dos anos 80, recordará certamente esta cascata!!
Por ora, nós passamos por Molly’s Gap e vamos até Glen da Loch, ou o Vale dos Lagos.
Entramos pela zona dos templos de St. Kevin.
Cruzamos o cemitério, com a torre inclinada típica, usada para guardar documentos importantes.
A ideia era cruzar o rio, mas a ponte foi levada pelas águas este Inverno… E tivemos de dar a volta por outro lado para chegarmos ao Upper Lake.
Que brilha, plácido, à luz serena do fim de tarde…
Reflectindo os montes, que subimos no ano passado…
Despedimo-nos do Vale, do Lago e retornamos ao hotel.
O prognóstico para o dia seguinte é bom, em termos de cinzas. Poderemos voltar para Lisboa…
Mas custa tanto deixar esta ilha… Fomos “enfeitiçados” pela sua magia, pelo seu verde, pela sua música, pela flauta que sempre que toca, nos leva a este mundo místico, de fadas e duendes, bosques verdes e viçosos, rios negros de águas cristalinas e um céu azul-cinza-violeta.
Despedimo-nos da Irlanda, como sempre… Até à próxima…
Sem comentários:
Enviar um comentário